VIDA URBANA
MP cobra segurança em escolas públicas
Promotora defende a implantação de detectores de metais e proibição do uso de celulares e bonés nos colégios de educação básica da capital.
Publicado em 14/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 13:06
Para combater violência entre alunos nas escolas públicas de João Pessoa, a promotoria da Infância Infracional cobrará medidas de proteção às secretarias estaduais de Educação e Segurança e à Secretaria de Educação da capital. A promotora que denunciou a briga entre facções criminosas no interior das unidades escolares, em reportagem publicada pelo JORNAL DA PARAÍBA no último domingo, defende a implantação de detectores de metais e proibição do uso de celulares e bonés nos colégios de educação básica da capital.
O uso desses equipamentos de segurança nas escolas, cobrados pela promotora da Infância Infracional, se deve ainda a outro problema que afeta os adolescentes que se dizem pertencer às facções criminosas. Segundo a promotora Ivete Arruda, já foram identificadas situações nas quais os adolescentes afirmam ter recebido ordens de presidiários para praticar crimes.
“Eu sou a favor do monitoramento permanente e da Patrulha Escolar permanente e detector de metais. Sou a favor do aluno ser proibido de entrar com boné e celular nas escolas. Há uma necessidade disso, porque eles estão recebendo ordens de dentro dos presídios. A gente precisa se mobilizar, a comunidade tem que tomar uma posição, ou a gente vai perder”, alertou a promotora.
O retorno da Patrulha Escolar também foi uma das reivindicações da promotora da Educação da capital, Ana Raquel de Brito. Conforme relatado na reportagem do último domingo, a promotora alega que a ação desse projeto tinha mais resultados e os policiais eram preparados para lidar com as situações de violência envolvendo alunos, professores e demais pessoas da comunidade escolar. A promotora lembrou ainda que encaminhará à Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social (Seds) um relatório com as escolas com mais ocorrências de atos violentos.
Comentários