VIDA URBANA
MP e Polícia Civil investigam caso do bebê que morreu degolado
Autoridades investigam caso de bebê que morreu degolado durante parto no último domingo (13), em Taperoá. Pai da criança diz que médicos foram negligentes.
Publicado em 18/12/2009 às 8:54
Tiago França
Do Jornal da Paraíba
O Ministério Público e a Polícia Civil em Campina Grande estão investigando o caso de um bebê que morreu degolado durante um parto realizado no último domingo (13), no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea).
Segundo o pai da vítima, Levi Deodato Gouveia, 36 anos, agricultor, residente no Sítio Piancozinho, zona rural de Taperoá, no Cariri paraibano, “a equipe médica foi negligente no parto”. Na quinta-feira (17) à tarde, o agricultor denunciou o caso na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Infância e Juventude e na Promotoria da Infância e Juventude de Campina Grande.
No depoimento, Levi disse que no sábado, dia 12, sua mulher gestante, Inês Farias dos Santos, foi encaminhada do hospital de Taperoá para o Isea. Chegando lá, o médico plantonista informou que a paciente ainda não estava em trabalho de parto. O procedimento só foi feito no dia seguinte, de forma natural.
Ainda de acordo com o declarante, o hospital informou que o bebê teria falecido de parada cardiorrespiratória, mas ao chegar em casa, os pais observaram que a criança estava degolada, com o pescoço costurado e envolvido em uma faixa.
O promotor da Infância e Juventude, Herbert Targino, oficiou a delegada de Repressão aos Crimes contra Infância e Juventude de Campina Grande, Cassandra Duarte, a fim de que fosse aberto inquérito policial.
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