MP, TJ, OAB e Imprensa planejam campanha unificada antidrogas

Da Redação

A campanha “Paraíba Unida Contra as Drogas”começou a ser discutida nesta sexta-feira (4) e deve sair do papel ainda este mês. O encontro que debateu a ideia foi realizado na sede da Procuradoria Geral de Justiça e reuniu entidades como Ministério Público, Tribunal de Justiça e Ordem dos Advogados do Brasil. Todos os meios de comunicação do Estado também foram convocados, e como o nome já diz, o objetivo da campanha é unificar o maior número de entidades possíveis num mesmo projeto.

O calendário de atividades da campanha é vasto e inclui uma audiência pública a ser realizada em 18 de junho para divulgar as principais prioridades e lançar a campanha oficialmente, mas já se sabe que um dos focos é a atuação nas escolas da rede pública e privada. Entre as ações, fiscalizar os ambientes escolares e treinar professores para identificar possíveis dependentes químicos.

Com a presença e participação de todos os representantes das empresas de comunicação da Paraíba, caberá aos órgãos de TV e Rádio divulgar “campanhas de esclarecimento” unificadas, cobrando o engajamento de toda a sociedade no combate do problema.

"Vamos entrar de corpo e alma no projeto incorporando todas as nossas empresas no projeto que é de interesse de toda comunidade. A campanha é de extrema importância e vai contar com o apoio da Rede para divulgar a mídia educativa", comemorou o superintendente da Rede Paraíba de Comunicação, Guilherme Lima.

Além disto, os idealizadores do “Paraíba Unida Contra as Drogas” pretendem realizar um mapeamento do problema, intensificar a fiscalização para combater o tráfico e envolver instituições como as universidades para estabelecer políticas públicas no combate às drogas.

No que diz respeito à prevenção, o grupo quer propor um convênio com a Secretaria Nacional Antidrogas para que bens expropriados do tráfico sejam revertidos para o aprimoramento da rede de proteção e do combate às drogas. Ainda sobre as ações preventivas do projeto, destaca-se os cursos preparatórios para que agentes do Poder Judiciário lidem com o assunto e a criação de “clínicas e espaços de acompanhamento psicoterapêutico às famílias dos dependentes”.

Pretende-se ainda criar um disque-denúncia, campanhas institucionais e um prêmio de “boas práticas para soluções no tratamento e recuperados de drogados”.