VIDA URBANA
MPPB entra na Justiça para exigir reforma no Róger
Ação foi encaminhada no final do mês de novembro do ano passado, visando resolver os problemas de superlotação da unidade prisional.
Publicado em 31/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:58
Uma ação civil pública com pedido de liminar, de autoria da promotora de Justiça Isamark Leite Fontes Arnaud e movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), requer do Governo do Estado a reforma e a ampliação do Presídio Flósculo da Nóbrega, o Róger, em João Pessoa. A iniciativa visa amenizar e resolver os problemas de superlotação da unidade prisional. A ação foi encaminhada no final do mês de novembro do ano passado e ainda tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de João Pessoa.
A decisão da promotora foi uma resposta a um relatório emitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que, depois de uma inspeção em duas unidades prisionais da Paraíba, apontou irregularidades no Presídio do Róger. A ação civil pública evita a interdição e cobra do Estado a reforma do centro de apenados.
Em 120 dias, o governo terá que elaborar e executar um projeto para a reforma e ampliação do presídio, sendo construído, ao menos, dois novos pavilhões, “sob pena de incorrer em multa diária de R$ 50 mil, revertida em favor do Fundo Penitenciário”.
No dia 6 de junho de 2013, dois membros auxiliares da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública do CNMP realizaram inspeção no Complexo Penitenciário de Segurança Máxima de João Pessoa (PB1 e PB2) e no Presídio do Róger. O relatório foi encaminhado em novembro para o Ministério Público paraibano, solicitando providências para sanar as irregularidades.
O relatório do CNMP foi debatido na manhã de ontem durante reunião na sede do Ministério Público em João Pessoa, que discutiu a situação e os problemas no sistema penitenciário paraibano e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça do MPPB, Bertrand Asfora.
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