VIDA URBANA
MPPB vai promover concurso de redação
Encontro reuniu Conselho Municipal de Segurança Comunitária, líderes comunitários e representantes dos órgãos de segurança do Estado.
Publicado em 21/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/01/2024 às 18:45
Os problemas da segurança pública na cidade de Campina Grande voltaram a ser debatidos pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) na tarde de ontem, durante reunião com o Conselho Municipal de Segurança Comunitária de Campina Grande, líderes comunitários e representantes dos órgãos de segurança do Estado. O tema do encontro foi a violência que atinge o público jovem, principalmente aqueles com idade entre 12 e 18 anos.
O objetivo do MPPB, segundo o promotor da Infância e Juventude Herbert Targino, é atuar de forma preventiva para evitar que esses jovens se percam no mundo do crime. Para incentivar a reflexão entre os jovens, o MPPB também vai promover um concurso de redação com os alunos da rede municipal e premiar os melhores textos.
Durante o encontro, o promotor apresentou dados do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), elaborado pela Unicef e pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O estudo, divulgado em 2012, estima que se a violência não for reduzida quatro em cada mil jovens, com idade entre 12 e 17 anos, morrerá até o ano de 2016 em Campina Grande antes de completar 18 anos.
"Estamos alertando para que outras instituições se preocupem em fomentar as políticas preventivas, pois o problema das drogas só vem crescendo", ressaltou.
Já o diretor da União Campinense de Equipes Sociais (UCES), Romualdo Marques, ressaltou que encontros como este são importantes para aproximar o debate sobre segurança pública da sociedade.
Para melhor abordar o tema entre os jovens, o MPPB enviou ofício a Secretaria de Educação do município, pedindo que nos próximos 30 dias os cerca de 18 mil alunos matriculados entre o 5º e o 9º ano escrevam redações sobre a situação da segurança em seu bairro. As redações serão entregues ao MPPB e as três melhores serão premiadas com tablets. "Essa é uma maneira de provocar uma reflexão coletiva. Desse modo, as crianças conversarão com seus pais e colegas sobre a segurança nos bairros", explicou o promotor.
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