icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

MST e governo chegam a acordo

Ricardo Coutinho garantiu investimentos e assistência, além de parcerias com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Publicado em 25/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:25

Após mais de 4 horas de reunião com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o governador Ricardo Coutinho firmou acordo e garantiu investimentos e assistência, além de parcerias com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para agilizar a desapropriação de terras, mas revelou que considera precipitada a invasão de prédios públicos. A audiência aconteceu no Palácio da Redenção, em João Pessoa, e contou também com a presença de secretários de Estado.

A reunião aconteceu a portas fechadas. O Palácio da Redenção também permaneceu fechado e cercado por policiais militares que reforçaram a segurança da área. Já os militantes do MST permaneceram reunidos na frente do prédio enquanto aguardavam o final da audiência. Antes do início do encontro, policiais militares entregaram 150 rosas brancas aos manifestantes, para simbolizar a paz.

Ao final da audiência, os líderes do movimento afirmaram que estavam satisfeitos com as negociações. Conforme Valter Alves de Luna, a pauta de reivindicações, com 20 itens, foi atendida.

“Ficou acordado que o governo do Estado vai firmar parceria com o Incra para desapropriar 20 áreas que estão abaixo da norma para o instituto desapropriar, também ficou acertado que o governo vai resolver pendências de barragens no Curimataú e no Sertão além de construir passagens molhadas. Já na área do Litoral, no acampamento Wanderley Caixe, em Caaporã, ele prometeu criar uma parceria junto com o Incra em prol da reforma agrária e assentar ali 1750 famílias”, declarou Valter de Luna.

Já o governador Ricardo Coutinho declarou que o Estado vai licitar lotes empresariais dentro da Várzea de Souza e usar os recursos da venda para investir na infraestrutura dos lotes dos assentados. O governador ressaltou ainda que o governo tem investido na questão a agrária e afirmou que apenas o projeto Cooperar já investiu mais de R$ 8 milhões diretamente em assentamentos. “No geral, nós avançamos porque o Estado vai atender o que é possível atender do ponto de vista de disponibilizar tecnologia de energia solar, de agilizar a perfuração de poços e de amadurecer parcerias com o Incra”, declarou.

Ao comentar sobre a invasão do Centro Administrativo do Estado na última segunda-feira, o governador declarou que considerou a ação precipitada. “Eu disse que era inaceitável para comigo e para com aqueles que lá estavam aquele tipo de comportamento”, afirmou Ricardo Coutinho.

PRECAUÇÃO

A reunião entre integrantes do MST e o governador Ricardo Coutinho estava marcada para a tarde de ontem no Palácio da Redenção, mas logo no início da manhã o Centro Administrativo Estadual, no bairro Jaguaribe, estava cercado por policiais militares para resguardar a segurança dos funcionários e preservar a integridade do patrimônio público. O mesmo ocorreu em outros órgão estaduais. Ao todo, foram cerca de mil homens reforçando o policiamento, além de agentes de mobilidade da Superintendência Executiva de mobilidade Urbana (Semob) para disciplinar o trânsito. Muitos servidores estaduais preferiram voltar para casa, temendo novo confronto com manifestantes, mas a coordenação do MST na Paraíba negou que haveria manifestação.

De acordo com o comandante de Policiamento da Região Metropolitana, coronel Jefferson Pereira, a medida foi adotada de forma preventiva com base em informações de que os manifestantes do MST invadiriam novamente o local, repetindo o ocorrido da última segunda-feira, quando cerca de dois mil integrantes do movimento ocuparam o Centro Administrativo, fechando os portões e impedindo os servidores de saírem do local de trabalho.

Mesmo com o cerco policial, a orientação dada aos funcionários estaduais era de expediente normal. (Colaborou Jaine Alves)

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp