VIDA URBANA
Mulheres ocupam menos de 19% dos cargos de procuradora e corregedora
Objetivo da pesquisa é desenvolver estratégias na temática de igualdade de gênero.
Publicado em 06/07/2018 às 14:44 | Atualizado em 06/07/2018 às 15:56
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A quantidade total de mulheres que ocuparam cargos de procuradoras ou corregedoras-gerais, desde o ano de 1988, é inferior a 19% do total no Ministério Público da Paraíba (MPPB), segundo pesquisa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Esses dados são da pesquisa intitulada de “Cenários”, que apresenta informações referentes à desigualdade de gênero no órgão.
No estado, do total de procuradores-gerais desde 1988, apenas 18,2% são mulheres e, no caso dos corregedores-gerais, esse percentual cai para 16,7%.
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Em contexto nacional o quadro não é diferente. Dos 292 procuradores-gerais, apenas 52 foram mulheres, representando um percentual de 18%, enquanto que dos 330 corregedores-gerais, 75 foram mulheres, representando 23%.
De 2008 a 2017, no Ministério Público da Paraíba, o Conselho Superior contou em sua formação com 25,7% de integrantes mulheres e 74,3% homens. Já no Colégio de Procuradores, a quantidade de mulheres foi equivalente a 38,2% e a de homens a 61,8%.
Em relação à Ouvidoria Geral, de 2008 a 2017, na Paraíba, o percentual foi de 18,2% de mulheres para 81,8% de homens. Nesse mesmo período, no âmbito nacional, foram 106 mulheres e 174 homens, com uma proporção de 38% contra 62%.
O objetivo da pesquisa é que, com os resultados do levantamento, o Ministério Público possa desenvolver estratégias para aperfeiçoamento institucional nas temáticas relativas à igualdade e à diversidade.
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