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VIDA URBANA

Mulheres pensam de forma diferente sobre parto domiciliar

Acho que o parto domiciliar é mais um modismo, porque muitas celebridades estão fazendo, diz fonoaudióloga.

Publicado em 01/07/2012 às 16:25


Grávida há quatro meses e meio do primeiro filho, a fonoaudióloga Raquel Petrucci ainda não sabe se terá Felipe de parto normal ou cesário. Porém, afirmou que não teria coragem de se submeter a um parto domiciliar, pois acredita ser um risco desnecessário para a mãe e para o bebê.

“Apesar de o nascimento ser algo tão natural e inerente à mulher, eu tenho receio de que aconteça alguma complicação e que não haja um aparelho necessário para efetuar o socorro rápido.

Também tem a questão da higiene, a gente não sabe se a nossa casa está totalmente esterilizada e ela não tem o suporte de um hospital. Acho que as mães devem evitar qualquer atitude que coloque em risco a vida delas ou a do filho”, opinou.

No entanto, Raquel destacou que a mulher deve ter o direito de escolher qual tipo de parto quer ter, “já que alguns médicos querem coagir as grávidas a fazerem apenas cesarianas. O meu médico disse que eu tenho condições de ter um parto normal e eu estou decidindo. Mas eu nunca faria o tipo domiciliar, pois a Medicina está evoluindo para dar mais conforto à mulher e ao bebê”. Para a fonoaudióloga, a mãe pode levar a sua ideia do parto humanizado para o ambiente hospitalar. O advogado Victor Petrucci, marido de Raquel, concordou.

“Apesar de as complicações no parto não serem recorrentes, quando elas ocorrem, precisam de solução rápida. Acho que o parto domiciliar é mais um modismo, porque muitas celebridades estão fazendo. Existem outras maneiras do parto ser humanizado. O que deve-se buscar são as melhores condições no próprio hospital. Tem unidades que respeitam até a posição em que a gestante quer ter o filho. Também tem a questão da participação do pai, da interação entre a equipe médica e a gestante”, elencou.

Mãe de duas filhas (de 8 e 4 anos), nascidas de parto normal, a comunicóloga Luzia Dantas é uma das defensoras desse tipo de parto e, se o for desejo da mãe, também domiciliar. “Com segurança, com toda a estrutura e higiene, eu acho uma boa ideia. Não é à toa que as mulheres do campo fazem assim. Tendo uma parteira com experiência ou um médico e a mulher gozando de boa saúde, tendo feito um pré-natal adequado, dá para ter um parto domiciliar tranquilamente”, opinou.

Conforme Luzia, a recuperação de um parto normal é muito rápida e a satisfação de ter a criança no colo supera qualquer dor momentânea do nascimento. “Eu teria cinco filhos de parto normal, não tem bicho de sete cabeças. O corpo da mulher é todo preparado para isso, a estrutura favorece. O medo é que apavora, parir é a melhor satisfação que se poder ter”, frisou.

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Jornal da Paraíba

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