VIDA URBANA
Mulheres são vítimas de sequestro relâmpago
Apesar do caso da médica ter sido registrado como sequestro relâmpago, o oficial observou que o caso não se trata de sequestro, mas sim, de roubo de carro.
Publicado em 15/06/2013 às 10:00
Três mulheres foram vítimas de sequestro relâmpago, por volta das 3h da madrugada de ontem, na Avenida Bancário Sérgio Guerra, no bairro dos Bancários, em João Pessoa. Conforme o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), as vítimas estavam em um posto de combustível quando foram abordadas por um homem armado.
O criminoso obrigou as mulheres a entrarem no veículo que seria de uma delas, um Renault Sandero de cor branca. Uma das vítimas, uma médica de 27 anos, conseguiu pular do veículo e sofreu apenas escoriações leves, enquanto as outras duas mulheres foram levadas como reféns. Conforme o Ciop, o pai da mulher foi até o posto de combustível e a levou até a 9ª Delegacia Distrital, onde foi registrada a ocorrência.
As outras vítimas foram abandonadas nas proximidades de um hospital particular, na avenida Beira Rio, bairro da Torre, sem apresentar ferimentos. Já o bandido, fugiu levando o veículo, que ainda não foi encontrado. As caraterísticas do carro foram repassadas para as equipes da Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal.
Este já é o segundo caso, em menos de uma semana, em que mulheres são envolvidas em sequestro relâmpago. O outro caso ocorreu na última quarta-feira, quando uma empresária foi abordada na porta da escola da neta, no Bessa. Os criminosos a obrigaram a levá-los até a casa dela, onde roubaram a quantia de 180 mil e fugiram, levando o carro da vítima. O veículo foi encontrado cinco horas depois.
Segundo o comandante do 5ª Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, tenente-coronel Lívio Delgado, as mulheres são mais vulneráveis a serem vítimas de bandidos. Por isso, precisam redobrar os cuidados. “Elas devem evitar, sempre que possível, circular de carro, durante a madrugada, principalmente, em áreas pouco movimentadas. Também devem prestar atenção se não estão sendo seguidas e só entrar em casa, se tiverem certeza que não há nenhuma pessoa ou carro suspeito parado, próximo. Muitas pessoas são abordadas na hora que vão entrar em casa”, disse.
“O bandido estuda antes de agir e procura sempre causar a surpresa na vítima. Uma pessoa atenta é mais dificil de ser surpreendida por um criminoso”, concluiu.
Apesar do caso da médica ter sido registrado como sequestro relâmpago, o oficial observou que o caso não se trata de sequestro, mas sim, de roubo de carro. (Colaborou Nathielle Ferreira)
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