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VIDA URBANA

Mutirão quer solucionar 1.289 seguros do DPVat

Somente nos três primeiros meses deste ano, o seguro pagou 259 indenizações por mortes decorrentes de acidentes de trânsito na Paraíba.

Publicado em 26/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 10:53

Somente nos três primeiros meses deste ano, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVat) já pagou 259 indenizações por mortes decorrentes de acidentes de trânsito na Paraíba. Contudo, o número é 10,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 289 pagamentos de indenizações pelo mesmo motivo.

Em razão das frequentes colisões no trânsito, 1.289 processos das comarcas de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo e Santa Rita serão julgados de hoje até a próxima sexta-feira na capital, durante o 2º Mutirão DPVat.

Em todo o ano de 2013, o DPVat pagou 1.117 indenizações no Estado, 40 a mais do que de janeiro a dezembro do ano anterior. As estatísticas do ano passado colocam a Paraíba em 6º lugar entre os demais Estados do Nordeste, ficando atrás do Piauí (1.175), Maranhão (2.372), Pernambuco (2.557), Ceará (2.807) e Bahia (3.759).

Entretanto, exceto a população do Piauí (3.184.166) – que é menor que a da Paraíba (3.914.421) – os outros Estados têm o número de habitantes duas, três e até cinco vezes maior que a Paraíba, a exemplo da Bahia (15.044.137), que conta com uma população 284,3% maior que a paraibana, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do mesmo ano. Isso indica que, proporcionalmente, a situação é ainda mais alarmante na Paraíba, que teve a quantidade de indenizações pagas pelo DPVat apenas três vezes menor que a da Bahia.

Uma pesquisa do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), realizada entre os anos de 2003 e 2013 e divulgada recentemente, que também teve como principal base de dados a Seguradora Líder DPVat, tentou fazer um levantamento do prejuízo que essas mortes causam por perda da força de trabalho, cuidados médicos, manutenção das estradas e outros ônus, mas esbarra na falta de informações sobre as circunstâncias dos acidentes. Porém, o estudo estima que cada pessoa que morre no trânsito, em área urbana, custa R$ 232,9 mil, menos que a metade do custo das que ocorrem em rodovias, que somam R$ 576,2 mil.

De acordo com a Secretaria Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa, constantemente são realizadas campanhas educativas para pedestres e condutores, com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância de respeitar as leis de trânsito, nas duas condições, e assim contribuir para a redução de acidentes envolvendo veículos, motocicletas e transeuntes.

CONCILIADORES

Para solucionar os 1.289 processos relacionados a acidentes de trânsito em quatro cidades da Região Metropolitana de João Pessoa, incluindo a própria capital, Bayeux, Cabedelo e Santa Rita, 60 conciliadores do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) participarão de hoje até a próxima sexta-feira, voluntariamente, do 2º Mutirão DPVat, que será realizado no Forrock, localizado próximo ao Retão de Manaíra, em João Pessoa

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Jornal da Paraíba

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