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VIDA URBANA

Mutuários têm receio de ficar a 'ver navios' de novo

Recentemente, mais de 200 servidores se reuniram na sede da Cehap, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, na tentativa de dialogar com a direção da empresa e fechar um acordo.

Publicado em 24/06/2012 às 16:00

Para concretização do Programa Habitacional Solidário (PHS), o governo do Estado chegou a entregar uma área de 139,94 hectares, de propriedade do Estado, situado no conjunto Cidade Verde, em Mangabeira, contudo deixou de atender 104 servidores do total de 3.067 inscritos no condomínio.

Os indícios de irregularidade e as constantes cobranças dos servidores que quitaram as prestações desde agosto de 2001, levaram a direção do Ipep a buscar uma solução para o caso, procurando encontrar os responsáveis pela paralisação das obras.

O Ministério Público foi acionado para emitir um parecer sobre o caso, mas a promotoria de Defesa dos Direitos do Cidadão, apesar de reconhecer as pendências no que se refere à aquisição de 146 unidades habitacionais destinadas a servidores estaduais inscritos no PHS, reconheceu que a Cehap estaria adotando as providências necessárias para a regularização do loteamento.

Com receio de enfrentar dificuldades nas negociações para conquistar a casa própria, os mutuários evitam comentar o drama que enfrentam com a longa demora. Recentemente, mais de 200 servidores se reuniram na sede da Cehap, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, na tentativa de dialogar com a direção da empresa e fechar um acordo.

Após 16 anos de espera, mutuários do PHS mantêm a esperança de fechar um acordo com a Cehap e conseguir a tão sonhada casa própria. A diretoria da companhia reuniu, em maio último, os condôminos que não receberam a casa própria e ofereceu quatro propostas para construção das casas.

Os mutuários estão divididos e receosos de novamente ficarem a 'ver navios'. “Gostaria mesmo é de receber a casa pela qual paguei durante seis anos. Se já pagamos por que o governo não entrega as casas?”, questionou um dos mutuários, que preferiu não se identificar.

Segundo a presidente da Cehap, Emília Correia, a companhia quer encontrar uma solução para as pendências. Entre as ofertas propostas está a construção de casas através do Programa Minha Casa, Minha Vida, sendo todos os custos pagos pelo Estado. A segunda alternativa é a própria Cehap comprar todo material de construção necessário à obra e o mutuário se responsabilizar pela construção. Neste caso, o mutuário teria de investir, ainda, cerca de R$ 10 mil com pagamento de mão de obra.

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Jornal da Paraíba

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