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VIDA URBANA

Na UFCG, reunião até 6ª-feira

Reunião para discutir novo calendário acadêmico da UFCG deve acontecer a té a próxima sexta-feira (21).

Publicado em 18/09/2012 às 6:00

Após a decisão de suspender a greve dos cerca de 1.200 professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na última semana, de retomar às atividades de pesquisa e extensão ontem e remarcar o início das aulas para a próxima segunda-feira, os docentes vão discutir com a reitoria e o Colegiado Pleno o novo calendário escolar da instituição. Essa reunião, que deve acontecer até a próxima sexta-feira, poderá mudar o período de recesso dos docentes, uma vez que a chance de reposição das aulas ao longo do período grevista de acontecer no mês de janeiro existe.

Pelo menos é o que projetou o Pró-reitor de Ensino da UFCG, Vicemário Simões, que explicou que as aulas que deixaram de ser ministradas ao longo do movimento grevista não podem ser repostas em horário estendido. Ele acrescentou que as horas-aulas de cada turno não podem ser vivenciadas em turnos diferentes do qual o aluno estuda, e que só após a conclusão do primeiro semestre letivo de 2012 é que vai ser discutido o segundo semestre.

“Nós ainda temos 35 dias letivos para terminar o 2012.1 (1° semestre). Então, a partir de segunda-feira que vem vamos contar 35 dias para esse período e ainda mais cinco que são destinados às provas finais. Depois disso vamos decidir quando as aulas do 2012.2 (2° semestre) vão começar, o que deve acontecer somente em novembro, mas nós não podemos adiantar a data certa porque ainda não foi discutido com o reitor”, contou Vicemário, exemplificando o risco que o recesso de aulas corre de sofrer uma redução.

“Quem estuda à noite, continuará com aulas somente à noite, já que não podemos estender as aulas para outro turno. Aí, se vamos respeitar, ou não, o calendário de recesso no mês de janeiro, por exemplo, nós só teremos essa resposta depois que houver essa reunião que ainda não sabemos o dia certo, mas que dentro dos próximos dias iremos realizar”, acrescentou. (Givaldo Cavalcanti)

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Jornal da Paraíba

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