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VIDA URBANA

Nascentes do rio Gramame estão poluídas

Retirada da mata, prática de agricultura sem apoio técnico agravaram a situação.

Publicado em 17/06/2012 às 8:00

A falta de educação ambiental e o desconhecimento técnico de parte da população colocam em risco as nascentes do rio Gramame. A bacia é responsável por cerca de 70% do sistema de abastecimento de água doce da Grande João Pessoa (que compreende a capital, Bayeux, Cabedelo, parte de Santa Rita, e das cidades de Pedras de Fogo e Conde). Devido à falta de cuidados, as águas das nascentes estão poluídas e a consequência disso pode ser drástica.

O professor Hamílcar José Almeida Filgueira, responsável pelo projeto 'Restauração das Nascentes do Rio Gramame', conta que se verificou o desmatamento indiscriminado no campo, principalmente para o consumo de lenha e carvão em atividades domésticas e de pequenas indústrias de forma não sustentável. A retirada de matas ciliares, a prática da agricultura e da pecuária sem apoio técnico e a expansão da zona urbana sem planejamento são outros fatores que agravam a situação.

Na avaliação do professor, a falta de educação ambiental e a ausência de interesse político são os grandes entraves para a preservação das nascentes dos rios na Paraíba. “Durante a realização do projeto, notamos que uma das medidas para preservação é cercar o ambiente para evitar a retirada indevida de mata e a consequente degradação”, frisa. O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Os agricultores das proximidades das nascentes precisariam ser compensados. Em outras palavras, seria uma espécie de troca: o agricultor ajuda na preservação e recebe uma compensação financeira. Sem isso, fica difícil tornar o projeto realidade. “Os agricultores precisam da área para garantir a sobrevivência da família, não é tão fácil quanto parece”, afirma Hamílcar. “Quando iniciamos os estudos, o primeiro questionamento dos agricultores foi sobre como iriam sustentar suas famílias”, reforça.

O levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) catalogou 72 nascentes ao longo do rio, mas por falta de verba suficiente, foram escolhidas as mais representativas. Com isso, o estudo dos pesquisadores da UFPB foi desenvolvido ao longo das nascentes Cabelão, Cacimba da Rosa, comunidade Nova Aurora e comunidade Fazendinha. O trabalho também se estendeu à nascente Bela Rosa, localizada no divisor de águas nas bacias hidrográficas dos rios Gramame e Paraíba. Todas as nascentes estão no município de Pedras de Fogo.

Imagem

Jornal da Paraíba

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