icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Nível de radiação solar no NE ainda é considerado muito alto

Evitar a exposição após as 11 horas, usar roupas adequadas e protetor solar são orientações que devem ser seguidas pela população.

Publicado em 15/09/2012 às 6:00


Apesar de apresentar índice elevado de radiação solar, o Nordeste permanece protegido pela camada de ozônio, uma cobertura natural que envolve o globo terrestre e ameniza a incidência dos raios ultravioletas e altamente nocivos sobre a população.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a espessura da camada existente sobre a Região é entre 2,21 a 2,75 milímetros. O tamanho é considerado normal, já que a espessura só se torna preocupante quando fica abaixo de 2,19 milímetros.

De acordo com o engenheiro Francisco Raimundo da Silva, responsável pelo Laboratório de Variações Ambientais do Inpe, a espessura da camada de ozônio é medida através de unidades chamadas de Dobsons. Ele explica que quando a quantidade de ozônio fica abaixo de 2,19 Dobsons surgem os chamados buracos na camada.

“A espessura varia de acordo com o tempo e clima. Em dias nublados, a quantidade fica em torno de 221 Dobsons. Já em dias mais ensolarados, a variação fica entre 260 a 275 Dobsons.

Esta quantidade é considerada normal. Se ficasse abaixo de 220, ocorreria um buraco na camada que permitiria a passagem da radiação ultravioleta. Quanto maior é a ensolação, maior é a presença de Dobsons”, detalhou o especialista.

Mesmo com a proteção da camada, o pesquisador recomenda que as pessoas usem protetores solares sempre que saírem às ruas. Ele lembra que o Nordeste, por ficar perto da linha do Equador, é uma das localidades mais quentes do mundo.

Ontem, na escala usada pelo Inpe para medir o nível de radiação solar, com numeração que vai de zero a 16, a Região apareceu na décima posição, considerada muito alta. Em João Pessoa, o índice estava em 6, avaliado apenas como alto.

A população que é exposta por longo período aos raios UV nessa intensidade corre o sério risco de desenvolver câncer de pele, envelhecimento precoce e catarata. Segundo Francisco Raimundo, o horário mais perigoso às 11h20, quando a radiação ultravioleta atinge o limite máximo. “No Nordeste, o sol nasce quase 48 minutos mais cedo do que no resto do país. Por isso, o nosso meio-dia não é às 12h, mas às 11h20. Quem sair às ruas nesse horário precisa usar bloqueador solar, chapéu, óculos escuros e não deve utilizar roupa de tecido sintético, já que esse material absorve o calor e a radiação”, orientou.

Mesmo fazendo o alerta sobre os riscos da exposição excessiva ao sol, o estudioso lembrou, no entanto, que a radiação gera benefícios à saúde, desde que ocorra nos limites indicados por especialistas. “O sol ajuda na sintetização da vitamina D, muito importante para o organismo e ainda ajuda a prevenir alguns tipos de cânceres, diabetes do tipo 1 e osteoporose. Por causa disso, as pessoas devem se expor aos raios durante 15 minutos diários, mas isso não pode ocorrer ao meio-dia. Pode ser nos primeiros horários da manhã ou da tarde”, afirmou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp