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VIDA URBANA

No escuro, população denuncia medo da ação de criminosos na Lagoa

Com pouca iluminação e agora sem quiosques, andar pelo Parque Solon de Lucena à noite virou um desafio.

Publicado em 28/08/2015 às 7:38

Com a bolsa presa entre os braços e os olhos atentos à chegada do ônibus e movimentações estranhas que insinuem furtos ou assaltos, a estudante Valesca Leôncio convive com a sensação de insegurança no Parque Solon de Lucena (Lagoa), local que frequenta todos os dias, no período da noite, para voltar para casa. Assim como ela, quem precisa ficar no local enquanto espera o ônibus se depara com o medo de ser a 'próxima vítima' de ações de criminosos. Para a maioria dos usuários de transporte público, a retirada dos quiosques, devido ao projeto de revitalização no parque, deixou o espaço mais vulnerável.

A estudante, outros usuários de ônibus e comerciantes reclamam que a insegurança no local é agravada pela falta de policiamento constante, sobretudo no período noturno e aos finais de semana, e aumentou com a recente saída dos quiosques. “Aqui à noite é sempre esquisito, principalmente depois das 19h. A polícia não está todos os dias e, mesmo assim, eles passam rápido nas viaturas. Sem os quiosques ficou pior”, comentou a jovem.

Também frequentadora da Lagoa todos os dias, a vendedora ambulante Isaura da Conceição disse que aos finais de semana a polícia também aparece com menos frequência, e a vulnerabilidade na área aumenta. “No final de semana aqui é mais perigoso, até durante o dia. Eu começo a trabalhar pela manhã e fico até enquanto tem um certo número de pessoas, que é no final da tarde, depois disso já fica esquisito”, lamentou a comerciante.

Além de um posto da Polícia Militar, o Parque Solon de Lucena conta ainda com um container que serve como ponto de apoio para guardas municipais. No momento de visita da reportagem, o ponto estava fechado e os comerciantes revelaram que aos finais de semana e durante a noite também é difícil encontrar guardas no local. “Essa semana mesmo só foi a mulher descer do ônibus e um rapaz assaltou ela. As pessoas já andam assustadas. A polícia e a guarda a gente vê mais por aqui nas terças-feiras, quando têm aqueles jovens que vão para o shopping”, disse o comerciante Roberto Gomes.

Apesar da iluminação na área, a gerente de vendas Fabiana de Miranda se sente insegura ao ter de ficar pelo menos 40 minutos diariamente esperando o ônibus de volta para casa. “Foi necessária a saída dos quiosques, mas o policiamento deveria ser melhorado, porque caiu o movimento”.

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Jornal da Paraíba

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