VIDA URBANA
Nova UTI já pode receber pacientes
Unidade terá sete leitos para pacientes com complicações pós-partos e já poderá receber pacientes a partir desta terça-feira (1).
Publicado em 01/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:24
A Unidade de Terapia Intensiva Obstétrica do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), de Campina Grande, foi inagurada na manhã de ontem. O local, que terá sete leitos para pacientes com complicações pós-partos, sendo um deles exclusivo para o isolamento, já poderá receber as primeiras pacientes a partir de hoje. Ao todo, foi investido R$ 1 milhão na reforma da sala e na compra de equipamentos, enquanto que a previsão de manutenção da UTI é de R$ 500 mil por mês.
De acordo com o prefeito Romero Rodrigues, este novo espaço de atendimento para as mães é uma importante conquista para o município que polariza o serviço de saúde materna em pacientes de cerca de 70 cidades da região, e até de municípios de Pernambuco e Rio Grande do Norte. “O Isea concentra a demanda de atendimentos em boa parte da Paraíba, e ainda de estados vizinhos. Estamos ampliando o nosso serviço que está ficando mais humanizado e mais eficaz”, disse.
A partir do funcionamento dessa UTI Obstétrica, o Isea amplia seu quadro de unidades intensivas para 27 leitos, uma vez que, além desses sete novos espaços, a unidade conta com dez leitos na UTI Neonatal e mais dez na UTI semi-intensiva neonatal. Ao todo, o instituto conta com 149 leitos para atendimentos em geral, uma vez que ganhou mais 32 nos últimos meses.
“A instalação dessa UTI Obstétrica faz parte desse planejamento de ampliação de leitos, como nós já fizemos aumentando recentemente nas salas de parto. O que nós queremos fazer é ampliar o serviço para atender melhor toda a região”, afirmou Romero Rodrigues.
Para a diretora geral do Isea, Marta Albuquerque, o próximo passo da unidade de saúde será continuar diminuindo a mortalidade infantil e materna. De acordo com ela, esse será o compromisso da gestão que após os três primeiros meses deste ano apontou que dos cerca de 1.400 partos realizados no local, foram notificados apenas 3% de óbitos fetais e neonatais no período.
“Esse vai ser nosso maior desafio. Mas com o trabalho que estamos desempenhando, tenho certeza que esse número irá diminuir ainda mais”, apontou Marta Albuquerque.
Já a secretária de Saúde do município, Lúcia Derks, definiu que durante o plantão de atendimento na UTI Obstétrica irão trabalhar um médico, um fisioterapeuta, um enfermeiro e três técnicos de enfermagem. Ela disse que após o período de desinfecção, que não deve durar 24 horas, o local já poderá receber as pacientes.
“Vamos trabalhar para não termos uma lotação, já que nesses locais nós atendemos os casos mais graves. Mas quando for preciso, vamos estar preparados, já que nós capacitamos nossos profissionais que irão trabalhar nessa UTI em específico”, explicou a secretária.
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