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VIDA URBANA

Nove toneladas de lixo são retiradas de galerias na Grande JP

Garrafa de refrigerante, sacola plástica  e vários tipos de embalagem jogados nas ruas  vão parar nas galerias e impedem o escoamento de água. 

Publicado em 12/03/2016 às 12:00

Uma embalagem 'inocente' de bombom lançada da janela do ônibus se junta a uma garrafa de refrigerante jogada no esgoto que corre pelas ruas até serem levados às galerias fluviais de onde são retirados em média, por mês, nove toneladas (t) de lixo na região da Grande João Pessoa. Além do lixo comum, como sacolas plásticas, embalagens de produtos e papel, objetos maiores como restos de estofados e aparelhos eletrônicos impedem o escoamento livre do esgoto nas galerias até as estações elevatórias.

A limpeza na rede de esgotamento é feita pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), mas o trabalho parece ser em vão diante da quantidade de lixo recolhido todos os meses. A principal consequência do entupimento das vias destinadas ao fluxo do esgoto é notada durante o período das chuvas. E as precipitações nem precisam ser intensas para que o prejuízo apareça. “Basta uma chuviscada aqui para juntar água e o esgoto transbordar na porta da gente e não tem quem aguente o mau cheiro”, relatou a dona de casa Maria Moreira, moradora do Bairro São José, na capital.

Nessa localidade, segundo informações da Cagepa, é de onde parte a maior quantidade de resíduos presentes nas galerias que são recolhidos pela companhia.

“Há áreas em que a Cagepa tem que encaminhar equipes de manutenção com frequência. A estação elevatória em que mais se recolhe lixo é a Maria Rosa, que fica em Manaíra. Mas, além disso, o maior problema de entupimento nas ruas é quando roubam o tampão do bueiro, principalmente nas comunidades mais carentes, como Bairro São José, Porto de João Tota e Alto do Céu, em Mandacaru. Praticamente toda semana tem problema nesses locais”, detalhou o subgerente de Manutenção de Esgotos da Cagepa, Ricardo César.

Na casa de Reinaldo Gomes, que também mora no São José, além do forte odor exalado pelo acúmulo de esgoto na rua, os insetos e bichos peçonhentos tiram o sossego da família. “Por conta desse esgoto a céu aberto e acumulado aqui na frente de casa é barata, rato, mosquito dentro de casa direto”, lamentou.

A reclamação dos moradores é válida, mas também deve ser acompanhada pela conscientização no descarte do lixo, disse o representante da Cagepa. “A população deve fazer sua parte".

Imagem

Jornal da Paraíba

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