VIDA URBANA
Novo edital do Mais Médicos prevê 59 vagas para Paraíba
Edital lançado pelo MS prevê distribuição de vagas entre 38 cidades do estado.
Publicado em 13/05/2019 às 17:10 | Atualizado em 14/05/2019 às 16:07
Municípios da Paraíba devem ser beneficiados pelo programa Mais Médicos a partir de Junho, segundo edital lançado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (13). São oferecidas 59 vagas para médicos que serão distribuídos entre 38 cidades dos estado.
Os profissionais da saúde com registro profissional brasileiro interessados em participar, devem se inscrever entre os dias 27 a 29 de maio, no site do programa. Serão contratados 2 mil médicos que devem atuar em 790 municípios do Brasil, considerados carentes ou de difícil acesso. Caso haja vagas remanescentes, as oportunidades serão estendidas, em um segundo chamamento público, aos profissionais brasileiros formados em outros países e que já tenham habilitação para o exercício da medicina no exterior.
Segundo a pasta, no novo edital foram estabelecidos critérios de classificação para "garantir a seleção de profissionais qualificados, preferencialmente com perfil de atendimento para a Atenção Primária." Serão avaliados títulos de especialista ou residência médica em Medicina da Família e Comunidade.
“Menos Médicos”
Na contramão do edital publicado, um levantamento feito por Felipe Proenço, tutor do Mais Médicos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), aponta que o estado deve perder 80 médicos do ‘Mais Médicos’ porque os contratos não vão ser renovados, segundo o G1. As cidades de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Guarabira, Boqueirão, Caaporã, Puxinanã, Caturité e Mamanguape seriam atingidas com a saída dos profissionais
A redução dos 80 médicos pelo programa deve afetar uma população estimada de 273.907 habitantes, ainda de acordo com o levantamento. Em resposta, o Ministério da Saúde não confirmou os números de redução, mas destacou “que vem mantendo a renovação os profissionais no programa apenas em cidades mais vulneráveis, em geral pequenas, além dos distritos sanitários indígenas”. Com a não renovação, só em João Pessoa seriam perdidos 48 profissionais.
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