VIDA URBANA
Novos prédios para Campina e JP
Governo do Estado vai investir R$ 38 milhões na construção das duas novas unidades de medicina legal.
Publicado em 26/01/2014 às 8:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:12
Para ampliar a capacidade de atendimento e melhorar a infraestrutura da Polícia Científica, o Governo do Estado vai investir R$ 38 milhões na construção de duas novas unidades de medicina legal nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Na capital, a execução do projeto ainda aguarda a conclusão do processo de desapropriação do terreno onde será erguida a nova sede e em Campina as obras já estão em andamento, com previsão de conclusão para junho deste ano.
O projeto da nova sede do Instituto de Polícia Científica (IPC) está orçado em R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para a construção das novas instalações e mais R$ 10 milhões para a compra de equipamentos. “Vamos substituir a sede atual, que não nos oferece mais condições para expansão e para adequação às novas tecnologias. Vamos ampliar os serviços e trazer novos equipamentos ”, informou Humberto Pontes, diretor-geral do IPC na Paraíba.
O início da construção na Capital ainda não tem data definida, já que ainda depende da regularização do terreno desapropriado pelo Estado, no Distrito Industrial. A nova sede do IPC vai concentrar os serviços de maior complexidade, que serão feitos exclusivamente na capital, a exemplo dos exames de DNA. “É um laboratório muito caro que não seria viável instalar em todos os polos porque a demanda não justificaria o investimento”, explica Pontes.
Em Campina Grande, as obras começaram em outubro do ano passado e estão em ritmo acelerado. A nova unidade do IPC vai funcionar na Alça Sudoeste, concentrando os serviços que funcionam atualmente em dois prédios nos bairros de Bodocongó e Prata. “Campina Grande terá uma das instalações mais modernas do norte e nordeste”, disse o diretor-geral do IPC. Estão sendo investidos R$ 13 milhões, sendo R$ 8 milhões na obra e outros R$ 5 milhões nos equipamentos.
Há ainda o projeto de expansão da rede de núcleos de medicina legal com a criação de uma nova unidade em Cajazeiras, desafogando o Numol de Patos, no sertão.
“Estamos fazendo um estudo e estamos analisando um terreno oferecido pela prefeitura, mas ainda não há previsão de vido ao investimento alto que estamos fazendo em Campina Grande”, esclareceu Humberto Pontes.
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