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VIDA URBANA

Número total de empregados no setor privado sofre retração de 4,1% na PB

Pesquisa do IBGE revela que renda média subiu.

Publicado em 17/11/2017 às 14:49 | Atualizado em 17/11/2017 às 15:20


                                        
                                            Número total de empregados no setor privado sofre retração de 4,1% na PB
Carteira de Trabalho (Foto: Kleide Teixeira/Arquivo)

				
					Número total de empregados no setor privado sofre retração de 4,1% na PB
Empregos com CTPS caíram na Paraíba. Foto: Kleide Teixeira. Carteira de Trabalho (Foto: Kleide Teixeira/Arquivo)

O número de pessoas empregadas no setor privado na Paraíba sofreu queda de 4,1% no terceiro trimestre deste ano. Segundo dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 260 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade estavam ocupadas no setor privado, sem carteira de trabalho assinada no estado.

O dado não leva em conta os trabalhadores domésticos. O resultado da Paraíba é bem inferior ao geral obtido pelo Brasil, que computou crescimento de 6,2% no comparativo entre o terceiro trimestre do ano passado e o deste ano.

Já com relação aos empregados no setor privado, mas com carteira assinada (também excluindo trabalhadores domésticos) a refração registrada foi de 0,8% em relação a julho e agosto do ano passado. No mesmo período deste ano, o total de empregados sem carteira sofreu redução de 361 mil para 343 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade.

A atividade em que a PNAD Contínua registrou maior crescimento foi na área de 'transporte, armazenagem e correio', em que houve variação de 22,7% no comparativo entre o terceiro trimestre desde ano e do ano passado, seguido pelos setores 'Outros Serviços', em que houve variação de 21,9%, de 'alojamento e alimentação' com aumento de 11,4%, de 'agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura' (8,2%), de 'comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas' (3,1%), na 'administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais' (4,8%), de serviços domésticos (2,7%), construção (1,6%). O único a registrar queda foi a atividade da 'indústria em geral', que teve – 2,2%.

Rendimento

Em contrapartida, a PNAD Contínua registrou crescimento de 5,8% do rendimento médio de todos os trabalhadores, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade. Segundo a pesquisa, o rendimento médio passou de R$ 1.481 para R$ 1.500 no último trimestre analisado.

Apesar da melhora, o rendimento médio na Paraíba está abaixo da média nacional, que ficou em R$ 2.115 no terceiro trimestre deste ano. O novo dado apresenta elevação de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O rendimento, no entanto, é melhor do que a média Nordeste, que ficou em R$ 1.439 no terceiro trimestre.

Empregador

No que se refere à população que assumiu o papel de empregador, a PNAD Contínua do período julho a setembro de 2017 registrou crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No recorte da pesquisa, pelo menos 66 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade, são empregadores.

Sobre a PNAD

A PNAD Contínua é realizada através de uma amostra de domicílios. Ela se destina a produzir informações contínuas sobre a inserção da população na força de trabalho, associada a características demográficas e de educação, e, também, para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

A amostra da pesquisa foi desenhada, visando produzir informações trimestrais, de forma que as análises pudessem ser feitas comparando um trimestre com o outro imediatamente anterior (sobreposição de 80% dos domicílios) e com o mesmo trimestre do ano anterior (sobreposição de 20% dos domicílios).

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Angélica Nunes

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