Oferta é suficiente

A realização das mamografias é marcada através da Central de Regulação da Secretaria de Saúde. Segundo o gerente de serviço, Daniel de Araújo Batista, não há fila de pacientes à espera de mamografia. Ele acrescenta que, por mês, são feitos 3.600 exames desse tipo. “Sempre temos orientação permanente com os médicos e enfermeiros. Houve aumento de oferta. Não há demanda reprimida, ou seja, não temos lista de espera.

Temos oferta suficiente para atender a população de João Pessoa e de cidades do interior do Estado”, disse.

Além de clínicas conveniadas ao governo municipal, os exames podem ser feitos nos hospitais Lauro Wanderley, que funciona na Universidade Federal da Paraíba; no Napoleão Laureano, referência no tratamento do câncer no Estado e no São Vicente de Paulo. “O tempo médio para realizar uma mamografia hoje é de 15 dias”, afirmou Daniel.

A diretora de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde de João Pessoa, Tâmara Guedes, também garantiu que os médicos são orientados pelo órgão a encaminhar as mulheres ao exame e que a cidade possui mamógrafos suficientes para atender as pacientes de João Pessoa e de cidades do interior.

Ela acrescentou que os médicos são orientados a encaminhar as pacientes para fazer exames não apenas de mamografia, mas também os citológicos, usados na prevenção de câncer de útero. O problema, segundo a diretora, é a resistência das próprias paraibanas.

“Qualquer mulher que queira fazer o exame, só precisa procurar o serviço de saúde, porque nosso problema não é treinamento e nem oferta de mamografia, mas convencer a mulher a buscar o exame na rede básica de saúde. Algumas fazem vários exames ao ano, porque sempre procuram pelo serviço, enquanto que outras não fazem isso e só procuram a rede quando já estão com sintomas da doença”, lamenta.