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VIDA URBANA

Operação da PF prende colombianos suspeitos de esquema de agiotagem

Segundo investigação, colombianos extorquiam pequenos empresários.

Publicado em 15/03/2019 às 7:54 | Atualizado em 15/03/2019 às 13:49


                                        
                                            Operação da PF prende colombianos suspeitos de esquema de agiotagem
Foto : Walter Paparazzo/G1

				
					Operação da PF prende colombianos suspeitos de esquema de agiotagem
Presos e material apreendidos foram levados para a sede da Polícia Federal (Foto : Walter Paparazzo/G1). Foto : Walter Paparazzo/G1

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou, na manhã desta sexta-feira (15), uma operação para investigar um esquema de agiotagem extorsiva comandado por colombianos. O objetivo da Operação Sicário era cumprir 7 mandados de busca e apreensão na residências dos investigados e 5 mandados de prisão preventiva. Três colombianos foram presos na Paraíba e dois no Amapá, na região Norte.

Segundo a PF, o grupo investigado atua na concessão de empréstimos a juros extorsivos. A prática é chamada de "cobro" ou "cobrito" e seria, segundo a polícia, uma vertente colombiana de crime financeiro .

O 'cobro' é materializado através do oferecimento de panfletos a lojistas, geralmente pequenos empresários, em que é exposta uma cobrança de juros diária, normalmente sobre pequenas quantias que disfarçam as cobranças abusivas.

Os recursos captados a partir de empréstimos extorsivos, são destinados a um fundo cuidadosamente organizado e administrado pela organização criminosa através de aplicativos eletrônicos, sendo posteriormente reinvestidos na expansão das atividades ilícitas mediante a estruturação de novos cobros em outras cidades, sendo criada uma arquitetura financeira clandestina.

Trinta policiais federais participaram da ação. A PF não detalhou os locais de cumprimento dos mandados, nem deixou claro se todos os envolvidos são colombianos.

Os investigados, que serão apresentados na sede da Polícia Federal, em Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa, devem responder pelos crimes de formação de organização criminosa, operação de instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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