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VIDA URBANA

Operação da PF investiga fraude de R$ 1 milhão em auxílio-reclusão

Segundo a investigação, pelo menos 23 benefícios foram concedidos de forma irregular.

Publicado em 14/09/2018 às 13:38 | Atualizado em 14/09/2018 às 17:00


                                        
                                            Operação da PF investiga fraude de R$ 1 milhão em auxílio-reclusão

Uma organização criminosa suspeita de fraude na concessão de benefícios previdenciários é alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada em João Pessoa na quinta-feira (13). Os detalhes da investigação foram divulgados nesta sexta-feira (14) e apontam um prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres da previdência. As irregularidades aconteciam no auxílio-reclusão.

De acordo com a PF, a operação tinha o objetivo de cumprir 5 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva. Também foi determinado o afastamento de uma servidora pública e a suspensão de todos os benefícios previdenciários objetos de fraude. As ordens foram expedidas pela 16ª Vara da Justiça Federal de João Pessoa..

Durante a investigação, iniciada em março de 2017 no âmbito da Força-Tarefa Previdenciária, verificou-se a concessão de 23 benefícios previdenciários, especificamente auxílio-reclusão, concedidos irregularmente por uma servidora do INSS, em João Pessoa, desde o ano de 2015.

Os investigados obtiveram a concessão de benefícios irregulares para familiares de indivíduos que nunca tinham sido presos e também em razão de filhos de presidiários que nunca existiram.

A operação deflagrada interrompeu a fraude que já vinha sendo perpetrada desde 2015, evitando um maior prejuízo aos cofres públicos, especialmente se for levado em conta a expectativa média de vida da população brasileira somada ao tempo em que os fraudadores estariam recebendo os benefícios concedidos irregularmente.

Os envolvidos foram indiciados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, cujas penas, somadas, podem superar 20 anos de prisão.O preso e os objetos apreendidos nas buscas foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal na Paraíba.

A operação foi batizada de Catena, termo italiano que significa cadeia, fazendo uma referência direta ao tipo de benefício fraudado.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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