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VIDA URBANA

Operação prende um e indicia oito por venda ilegal de remédios

Após fechar 7 farmácias, Operação Sequela investiga distribuidoras de remédios. Dois estabelecimentos foram autuados e uma pessoa presa por tráfico.

Publicado em 13/11/2009 às 11:45

Karoline Zilah

O Ministério Público e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditaram nesta sexta-feira (13) duas distribuidoras e determinaram a prisão do diretor administrativo de uma delas, situada em Cabedelo, por comercialização de medicamentos vencidos e tráfico de entorpecentes. A fiscalização é uma continuidade da Operação Sequela, que nesta semana interditou sete farmácias e prendeu oito pessoas.

A inspeção de Cabedelo aconteceu na distribuidora Farmacêutica Paraíba, localizada na BR-230. Ronaldo Guerra, promotor de Justiça, informou que o diretor foi responsabilizado por vender medicamentos psicotrópicos sem autorização da Anvisa, o que configura tráfico de substâncias entorpecentes.

Segundo ele, mais sete pessoas foram encaminhadas para prestar depoimento na Delegacia Distrital, e deverão ser indiciadas criminalmente pela Polícia Civil por envolvimento nas irregularidades. Técnicos da Anvisa fizeram uma análise no estabelecimento e encontraram, ainda, precariedade nas condições sanitárias e medicamentos vencidos postos à venda.

Mais cedo, a distribuidora de material médico-hospitalar Jamed Produtos Hospitalares, no Centro da Capital, também foi autuada pela Operação. A loja é credenciada para vender medicamentos para hospitais, mas foi flagrada repassando produtos para o consumidor final.

Também foram constatadas condições de armazenamento precárias. Um auto de infração foi lavrado concedendo um prazo de 30 dias para que a empresa se adeque às normas.

Prisões

Incluindo os dados de hoje, o último balanço da Operação Sequela registrou oito prisões, o fechamento de sete farmácias e de duas distribuidoras. O Ministério Público Estadual anunciou que os presos em flagrante responderão por crime hediondo. “O artigo 273 do código penal brasileiro prever pena 10 a 15 anos de reclusão, além de multa”, informou Glauberto Bezerra.

O primeiro dono de farmácia detido foi Walney Souza de Melo e a sócia Rosilene Gomes Cardoso, proprietários da Farmácia Econômica, localizada em Mangabeira. Também foram presos: Getúlio Braz da Silva, dono da Farmácia Nossa Senhora dos Prazeres, em Bayeux; José Maciel da Costa, da Farmácia Kageana e Geraldo Vilar, proprietário da Farmácia Kamilafarma, localizadas em Santa Rita; Niedja Nara Fonseca Maciel, da Farmácia Central de Santa Rita. Além deles foi preso o proprietário da Farmácia Cidade Verde, em João Pessoa, que ainda não teve o nome divulgado já que aguarda lavrar o flagrante.

Participam da operação o delegado a Polícia Federal Adilson Bezerra, chefe de Inteligência da Anvisa, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), o Conselho Regional de Farmácia, o Fisco Estadual e a Polícia Civil e Militar.

Imagem

Jornal da Paraíba

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