icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Ortopedistas deixam de atender pelo SUS em Campina Grande

Mais de 100 consultas por dia devem deixar de ser feitas por dia, e segundo a direção, não há plantonistas para atender no setor neste fim de semana.

Publicado em 21/05/2011 às 8:56

Da Redação
Com Jornal da Paraíba

A crise na rede pública de saúde em Campina Grande pode se agravar ainda mais com a suspensão parcial do atendimento em ortopedia do Hospital Antônio Targino (HAT), especializado em acidentes. Quatro médicos ortopedistas do HAT pediram o descredenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e só estão atendendo às consultas particulares e de convênios. Mais de 100 consultas por dia devem deixar de ser feitas por dia, e segundo a direção, não há plantonistas para atender no setor neste fim de semana.

De acordo com os médicos, o valor pago pelo SUS por uma consulta de ortopedia varia R$ 7 e R$ 10, enquanto que na rede privada o mesmo procedimento chega a custar R$ 150. Com o descredenciamento, a equipe de ortopedistas que era de sete médicos está agora com apenas três e a direção afirma que está enfrentando dificuldades para substituir os médicos devido ao baixo valor pago pelo SUS.

“É difícil encontrar um médico que aceite atender pelo valor pago pelo SUS. É preciso reajustar a tabela, mas não são os hospitais que vão ficar responsáveis por esse pagamento”, argumentou José Targino, diretor do HAT e presidente do sindicato dos Proprietários de Hospitais Particulares de Campina Grande. Ele informou que vai buscar alternativas para manter o atendimento ambulatorial, mas que não tem condições de realizar cirurgias sem plantonistas.

O pedido mais recente foi o do ortopedista Jorge Amaro Pinto, que encaminhou a solicitação no último dia 18 à Secretaria Municipal de Saúde e já cumpriu o prazo de 48 horas exigido antes da suspensão do atendimento. Além do baixo valor pago pelas consultas, ele aponta que o grande volume de consultas dificulta o trabalho dos profissionais.

“A tendência natural é que todos os médicos peçam o descredenciamento. O fato é que a tabela SUS está defasada há anos. Nós vínhamos sustentando essa situação há muito tempo e não temos mais como atender nessa situação”, aponta Amaro Jorge. Além dele, também solicitaram o descredenciamento os ortopedistas Ricardo Amorim Filho, Fábio de Moura Sá e Andrey Leal Wanderley.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp