Outras interrupções

Segundo a presidente da Associação dos Portadores de Mal de Alzheimer da Paraíba, Carmem Maria Batista Felipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) interrompeu, por diversas ocasiões, o fornecimento de medicamentos no ano passado.

O problema, que prejudicou o tratamento dos pacientes, só foi resolvido após a intervenção do Ministério Público da Paraíba.

“Muitos pacientes ficaram sem tomar os remédios e pioraram o estado de saúde. Este ano, ainda não tinha tomado conhecimento que a falta estava ocorrendo. Vamos procurar a SES para pedir providências”, afirmou.

Na Paraíba, não há registros oficiais sobre a quantidade de portadores de Mal de Alzheimer, mas o Ministério da Saúde estima que a doença atinja uma em cada dez pessoas acima dos 65 anos e metade dos idosos acima dos 85 anos.

A doença se deve à perda progressiva de neurônios de áreas cerebrais específicas, responsáveis pela memória e por outras funções cerebrais superiores, como a linguagem e a organização do pensamento.

A patologia faz o paciente perder a capacidade de organizar os pensamentos, apresentar perda de memória recente, ou seja, não se lembrar das coisas que aconteceram há poucas horas, perder a mobilidade, esquecer dos parentes e ficar até sem falar.