icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Pacientes reclamam da falta de medicamentos para Parkinson

Secretaria Municipal de Saúde explica que a falta aconteceu porque a reserva terminou e a licitação para a compra demorou a ser concluído.

Publicado em 09/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 10:56

Desde de fevereiro a dona de casa Gilma Valentim vai constantemente ao Posto de Saúde Francisco Pinto, no Centro de Campina Grande, em busca do medicamento Prolopa para a mãe, utilizado para o combate aos efeitos do Mal de Parkinson, e não encontra o remédio. Ela e mais de 700 pessoas que recebem o medicamento na cidade estão com o tratamento prejudicado porque o produto está em falta desde fevereiro. A Secretaria Municipal de Saúde explica que a falta aconteceu porque a reserva terminou e a licitação para a compra demorou a ser concluída.

A dona de casa Gilma Valentim é um exemplo de usuária do SUS que vem tentando conseguir o medicamento nos últimos meses sem sucesso. Sua mãe, a aposentada Maria da Paz Barbosa, 82, recebia mensalmente uma caixa do Prolopa 250 mg e há mais de dois meses deixou de tomar as quatro doses diárias do medicamento e já voltou a ter acentuados sintomas da doença. “A gente não tem condições de compra porque ela também toma outras medicações”, explica.

O aposentado João Gomes Sobrinho, 85, foi ontem de manhã ao Posto de Saúde Francisco Pinto em busca do Prolopa 250 mg e recebeu a informação que o medicamento continuava faltando. “Vou para uma farmácia comprar. Tomo a cada 8 horas e não posso ficar sem”, lamenta. Ele tem comprado o produto, em média, por R$ 74,00.

A aposentada Josefa Paulo da Silva também não encontrou o medicamento no serviço e relatou que sua irmã, Argentina Paulo da Silva,74, tem sido obrigada a comprar apenas uma caixa do remédio, quando necessitaria de mais.
Funcionários da farmácia do Posto Francisco Pinto garantem que existe uma lista de mais de 700 pessoas habilitadas a receber o Prolopa 250 mg na cidade e que o serviço é o único que é autorizado a realizar a entrega.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde garante que o Prolopa 250 mg está em falta há cerca de um mês, devido ao fim da reserva do estoque e à demora na conclusão de uma licitação para a compra do remédio. A estimativa da pasta é que ainda hoje o medicamento volte a ser disponibilizado.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp