VIDA URBANA
Pais reclamam da falta de vagas nas escolas públicas da capital
Pais de alunos da rede municipal de ensino reclamam da falta de vagas e recorrem ao conselho tutelar.
Publicado em 10/01/2012 às 6:30
Uma semana após o início das matrículas escolares na rede municipal, a população de João Pessoa já enfrenta o problema da falta de vagas. Em muitos locais, os pais estão recorrendo aos Conselhos Tutelares para garantir a educação dos filhos. As principais queixas são contra escolas de ensino fundamental, mas há reclamações também sobre a quantidade insuficiente de creches. O caso será comunicado ao Ministério Público da Paraíba.
Nas escolas estaduais, as matrículas foram abertas no último dia 2. Já na rede municipal, as inscrições começaram no dia seguinte. Nos dois casos, o período de matrícula será encerrado apenas no final do mês. Os dois governos garantem que haverá vagas suficientes para atender à população, mas, em algumas áreas, os Conselhos Tutelares denunciam que as escolas já estão rejeitando novos alunos.
No bairro Treze de Maio, faltam vagas na Escola Estadual Boto de Meneses. Em Mandacaru, o problema existe nas escola Estadual Odilon Coutinho e nas instituições municipais de ensino fundamental Violeta Formiga e Rui Carneiro.
Segundo o conselheiro tutelar da região, Sérgio Lucena, já existe uma série de reclamações formalizadas sobre esse assunto para ser encaminhada à Promotoria da Educação. “O problema também afeta as creches, que não têm vagas para atender à demanda de crianças da área”, destaca.
O Conselho Tutelar da Região Sudeste, localizado no Geisel, que atende a 37 bairros e comunidades da capital, também registrou queixas de pais, que não conseguiram realizar a matrícula dos filhos. Segundo a presidente do Conselho, Sandra Rodrigues, o problema está afetando principalmente os moradores dos bairros Gervázio Maia e Colinas do Sul.
“Só existem duas escolas nessas localidades, que são insuficientes para atender a quantidade de alunos. Essa deficiência já é conhecida pela Prefeitura de João Pessoa. Algumas reformas foram feitas nos colégios, mas essa dificuldade ainda não foi sanada”, conta.
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