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VIDA URBANA

Paraíba amplia teste rápido de sífilis

Na Paraíba, somente entre fevereiro e agosto, já foram realizados 2.295 testes, em 30 municípios.

Publicado em 07/10/2012 às 8:00

Mais de 200 gestantes foram identificadas com sífilis este ano na Paraíba, segundo informações da Gerência Operacional das DST/Aids, da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Em todo o Brasil, o número vem preocupando o Ministério da Saúde, que espera, através da implantação do teste rápido, eliminar a transmissão da doença de mãe para filho até 2015. Na Paraíba, somente entre fevereiro e agosto, já foram realizados 2.295 testes, em 30 municípios. Atualmente, segundo a SES, 100 cidades paraibanas já oferecem o teste, com a expectativa de implementação do serviço em todos os municípios do Estado até o próximo ano, segundo a gerente operacional das DST/Aids e Hepatites Virais da SES, Ivoneide Lucena.

A gerente de DST/Aids da SES explicou que a Paraíba já saiu na frente de muitos estados brasileiros e, desde fevereiro deste ano, vem realizando testes rápidos, não somente para detectar a sífilis, mas também o HIV. “Hoje nós já atingimos 100 municípios que realizam o teste para detectar sífilis. No caso dos testes para a descoberta do HIV, já foram 170 cidades atingidas”, contou. De acordo com ela, a preocupação está voltada especialmente na transmissão da doença durante a gestação.

“As consequências são drásticas para o bebê que já nasce com a doença. A sífilis pode provocar problemas no coração, visão, além de outros problemas. Além de tudo, a criança tem que ficar internada por sete dias, tomando uma injeção todos os dias, isso é muito complicado porque se trata de um recém-nascido”, informou.
Hoje, a ampliação já atinge 100 municípios e a expectativa, segundo informou, é que mais 26 cidades localizadas nas proximidades de Campina Grande sejam incluídas para a realização do teste rápido, nos próximos dias.

De acordo com dados da SES, dos 2.295 testes de sífilis realizados entre janeiro e agosto deste ano, cerca de 10% foram de mulheres gestantes, todas com a doença. Os testes foram realizados em 105 Unidades Básicas de Saúde da Família.

Conforme Ivoneide Lucena, os testes são feitos em apenas 15 minutos, através da coleta do sangue por um pequeno furo no dedo. “Se der reagente positivo, as pessoas devem ser encaminhadas para outros lugares onde farão exames mais complexos, que irão confirmar a doença”, afirmou.

A gerente também chamou a atenção para o tratamento dos pais das crianças, além das mães. Segundo ela, o casal deve realizar o tratamento. “Vamos realizar uma campanha no próximo mês que vai orientar e focar a participação dos pais no tratamento da doença”, contou, acrescentando que campanha ainda não tem dias fixos para acontecer.

Dados da SES mostraram que entre 2007 e 2011, o número de sífilis congênita no Estado aumentou de 91 para 187.

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Jornal da Paraíba

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