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VIDA URBANA

Paraíba diminui em 26,2% número de casos de hanseníase

Casos de hanseníase na Paraíba caiu 26,2%, sendo a segunda melhor taxa do Nordeste, maior, inclusive, que a média da região, que foi de 16,9%.

Publicado em 03/11/2011 às 6:30

Em dez anos (de 2001 a 2010), o número de casos de hanseníase na Paraíba caiu 26,2%, sendo a segunda melhor taxa do Nordeste, maior, inclusive, que a média da região, que foi de 16,9%. Os dados fazem parte do estudo Saúde Brasil 2010, divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde (MS).

Nesse mesmo período, a média anual de detecção de novos casos no Estado foi de 2,86%, um pouco acima dos 1,79% da região e abaixo do percentual nacional, que foi 4%. No país, nos dez anos analisados, a queda no número de casos chegou a 31,5%.

Ainda levando em conta a região Nordeste, o Ceará conseguiu a maior redução, com um índice de 27%. Em seguida aparecem a Paraíba (26,2%), Maranhão (25,3%), Piauí (24,5%), Pernambuco (18,6%) e Alagoas (6,6%). Rio Grande do Norte (0,1%), Sergipe (6,3%) e Bahia (12,7%), entretanto, foram os únicos Estados da região e do país que tiveram aumento no número de casos, mas o MS afirma que os percentuais não são significativos.

Conforme informou a técnica do Núcleo de Doenças Endêmicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Geísa Campos, no ano passado, a Paraíba teve 670 novos casos de hanseníase e o percentual de cura chega a 82% por ano. Ainda segundo ela, a redução da doença se dá pelo aumento da assistência e das campanhas de divulgação que orientam sobre a patologia.

“Temos 219 municípios (de um total de 223) com programas implantados de combate à doença. Também há serviços de referência nas cidades de Patos, Campina Grande, Pedras de Fogo, João Pessoa e Cajazeiras”, informou Geísa, comentando que o primeiro diagnóstico é feito nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e, quando há 'complicações', é que os pacientes são encaminhados para as unidades referenciadas.

Com relação às campanhas, a técnica do Núcleo de Doenças Endêmicas da SES enfatizou que elas focam na orientação acerca dos sintomas, para que a população procure a assistência tão logo detecte os sinais. “Como não existe vacina, a melhor prevenção é a informação e o diganóstico precoce quebra a cadeia contagiosa da doença”, completou Geísa Campos.

Tratamento
Segundo Geísa, 90% da população já nasce com o fator de resistência natural que é capaz de matar o bacilo causador da hanseníase. Dos 10% restantes sujeitos à infecção, apenas parte desenvolve a forma contagiosa da doença.

O tratamento é totalmente gratuito e medicamentoso. No caso da forma não contagiosa (poucos bacilos) da doença, o tratamento dura em média seis meses.

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Jornal da Paraíba

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