Paraíba já registrou mais de 28 mil casos suspeitos de dengue neste ano

A Paraíba registrou 28.203 casos prováveis de dengue entre 1º de janeiro e 7 de maio de 2016, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (19) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número representa um crescimento de 212,84% em relação a 2015, quando foram registrados 9.015 casos suspeitos da doença.

Foram registrados 26 óbitos suspeitos de dengue, sendo três confirmados, sete descartados e 16 seguem em investigação.

No mesmo período, foram notificados 4.111 casos suspeitos de chikungunya. Sete óbitos suspeitos da doença foram registrados, sendo dois confirmados e os demais em investigação. Os municípios que apresentaram as notificações foram Monteiro (1), Aroeiras (1), João Pessoa (2), São José do Umbuzeiro (1), Soledade (1) e Santa Cecília (1).

Quatro casos de Guillaon Barré foram confirmados no Estado, diz SES
Com relação ao zika vírus, de 1º de janeiro a 25 de maio de 2016, foram registrados 2.479 casos notificados como suspeitos. Existem atualmente na Paraíba três Unidades Sentinelas do zika vírus implantadas (Bayeux, Campina Grande e Monteiro).

Trinta e cinco casos suspeitos da síndrome de Guillain- Barré, que pode ser causado pelo zika vírus, foram informados por serviços hospitalares do Estado de julho de 2015 até o momento. Dezesseis deles foram descartados, 4 confirmados e 15 em investigação por suspeita de ter correlação com chikungunya, zika vírus ou dengue.

Mais de 70% dos municípios paraibanos estão em situação de alerta ou risco
Em relação ao índice de infestação do Aedes aegypti (LIRAa) , 194 municípios do Estado informaram à SES os dados de prevalência do mosquito. Destes, 29 (13%) foram classificados como satisfatórios, 91 (41%) em alerta, 74 (33%) como em risco e 29 municípios (13%) não informaram seus resultados.

O Boletim Epidemiológico ressalta que os municípios de Fagundes, Olivedos, Sousa, Riacho dos Cavalos, Lagoa Seca, Juazeirinho, Cajazeiras, Uiraúna, Pocinhos, Solânea, Nova Floresta, Nazarezinho, Alagoa Grande, Pedra Lavada e Santa Terezinha tiveram aumentos consideráveis nos Índices de Manifestação pelo Aedes aegypti em comparação ao LIRAa de março de 2015.