VIDA URBANA
Paraíba reduz o analfabetismo
Dados da Pnad, divulgados pelo IBGE, apontam redução na taxa de analfabetismo do Estado, que caiu para 21,41% nos últimos dois anos.
Publicado em 22/09/2012 às 6:00
Nos últimos 2 anos, a Paraíba reduziu em 21,41% o número de analfabetos no Estado. O total de pessoas, com idades entre cinco a 70 anos, que não sabem ler nem escrever caiu de 766 mil, em 2009, para 602 mil em 2011. Apesar disso, o Estado possui a sexta maior taxa de analfabetismo do Nordeste, só apresentando mais moradores nessa situação que Piauí (581 mil), Rio Grande do Norte (499 mil) e Sergipe (341 mil).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, o Brasil possui 17,876 milhões de habitantes que não sabem ler nem escrever. São 8,727 milhões apenas no Nordeste, a região que concentra mais pessoas nessa situação.
No ranking regional, Bahia (2,022 milhões), Maranhão (1,365 milhão), Pernambuco (1,356 milhão), Ceará (1,325 milhão) e Alagoas (634 mil) são as localidades com maior presença de analfabetos.
Na Paraíba, o analfabetismo atinge 23,5% da população com idades entre 15 a 70 anos. Outra parcela sofre do chamado analfabetismo funcional. Ou seja, a pessoa conhece as letras e os símbolos, mas não consegue interpretar textos e nem fazer operações matemáticas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa dificuldade faz parte da vida de 34,7% dos paraibanos com mais de 15 anos de idade. São 1.153.428 indivíduos nessa situação, já que o IBGE estima que 3.324.000 habitantes do Estado estejam nessa faixa etária. Destes, 17,3% são brancos, outros 33,7% são pretos e 26,4% pardos.
FREQUENTANDO
A Paraíba também apresentou baixa na quantidade de pessoas frequentando a escola. Em 2009, havia 1.168.000 matriculados entre turmas que vão do pré-escolar até o curso superior. Dois anos depois, esse total caiu para 1.112.000, um declínio de 4,7%.
Dos alunos que permanecem em sala de aula, 104 mil estão na pré-escola, 661 mil cursam o ensino fundamental, 341 mil fazem o ensino médio, 133 mil estão em curso superior e outros nove mil estão na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
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