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VIDA URBANA

Paraíba sai do 4º para o 6º lugar no ranking de mortes violentas no Nordeste

No ano passado , 1.513 pessoas foram mortas no Estado, representando leve redução de 2% na taxa em relação a 2013.

Publicado em 09/10/2015 às 8:30

A cada seis horas, uma pessoa era assassinada na Paraíba em 2014. Nesse período foram registrados 1.513 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no Estado e deste total, 1.478 casos foram de homicídios. Resultado que colocou a Paraíba em 10º lugar no país no ranking dos que registraram as maiores taxas de CVLI no ano passado. A informação é do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado ontem pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Conforme o estudo, considerando o total de pessoas assassinadas na Paraíba, a média de mortes violentas foi de 38,4 vítimas a cada grupo de 100 mil habitantes. Se comparado ao ano de 2013, houve uma redução de 2% na taxa, que naquele período contabilizou 39,2 pessoas mortas a cada grupo de 100 mil. Com esse resultado, em 2013 o Estado tinha a 7ª maior taxa de CVLIs do país e a 4ª da região Nordeste.

Ainda naquele mesmo ano, foram registrados 1.537 CVLIs na Paraíba e o número de homicídios no mesmo período chegou a 1.495. São considerados CVLIs não somente os homicídios, mas também demais crimes violentos que resultem em morte, tais como o roubo seguido de morte (latrocínio), estupro seguido de morte, lesão corporal dolosa seguida de morte, dentre outros.

Os 1.478 homicídios registrados em 2014 estão em 1.440 ocorrências, número inferior ao do ano de 2013, quando, do total de ocorrências, 1467 indicavam algum caso de homicídio na Paraíba. Severino de Souza, 53 anos, e Rosenildo dos Santos, de 31, estão nas estatísticas de vítimas de homicídios na Paraíba em 2014.

Segundo informações da Polícia Militar, no dia 24 de junho, pai e filho comemoravam os festejos juninos na frente da casa onde moravam, no município de Guarabira, quando foram assassinados a tiros e com golpes de faca. Naquele mesmo dia, a PM contabilizou mais duas mortes violentas em um intervalo de apenas seis horas. Outro caso que chamou a atenção pela violência foi a morte do universitário e corretor imobiliário Higor Natan Borges, de 21 anos. O crime completou um ano no último dia 7 e o jovem foi morto a tiros ao chegar no condomínio onde morava, no bairro dos Bancários, em João Pessoa.

Entre as vítimas de homicídios como eles, o estudo divulgado ontem detalhou que, no ano passado, 20 mortes foram decorrentes de intervenção policial, contra 15 no ano anterior. Dentre as vítimas, uma era policial em 2014 enquanto em 2013 três policiais morreram vítimas de crime violento letal intencional.
Ainda segundo o estudo, no ano passado 16 pessoas foram vítimas de latrocínio no Estado, número também inferior ao de 2013, quando 28 pessoas foram vítimas de crime contra o patrimônio seguido de morte. Também em 2014, mais 19 pessoas sofreram lesão seguida de morte. No ano anterior, foram 14 pessoas.

A média de CVLI do Estado ainda está acima da nacional, que registrou, naquele ano, uma taxa de 28,9 crimes violentos letais por 100 mil habitantes. Com taxas de CVLI maiores que a da Paraíba estão o Estado de Alagoas, com uma média de 66,5 mortes violentas a cada 100 mil habitantes.

NORDESTE


Além de ocupar o 10º lugar no cenário nacional entre aqueles que registraram as maiores taxas de crimes contra a vida do país no ranking de todas as unidades da federação, a Paraíba ficou em 6º lugar entre os nove estados nordestinos. Em números absolutos, o índice registrado pela Paraíba também foi um dos menores da região, ocupando o 7º lugar no Nordeste. A Bahia registrou 6265 CVLIs, e foi seguida por Ceará (4490); Pernambuco (3435); Maranhão (2204); Alagoas (2208); e Rio Grande do Norte (1704). Do outro lado do ranking, com os menores números de crimes violentos letais intencionais estão Sergipe, com 1086; e Piauí, com 732.

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Jornal da Paraíba

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