VIDA URBANA
Paraíba sediará Jornada de Cirurgia Plástica em fevereiro
Evento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica acontecerá na Costa do Conde, nos dias 4 e 5 de fevereiro, e contará com apresentação de trabalhos científicos e mesas redondas.
Publicado em 24/01/2011 às 14:13
Da Redação
Com Assessoria
A Regional Paraíba da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-PB) estará promovendo, nos dias 4 e 5 de fevereiro, na Costa do Conde, Litoral Sul paraibano, a 1ª Jornada Paraibana de Cirurgia Plástica, abrindo o calendário de eventos da instituição em 2011. A programação do evento contará com a apresentação de trabalhos científicos e mesas redondas que discutirão, entre outros temas, "Mamoplastias redutoras", "Condutas em Lipoaspiração e Lipoabdominoplastia" e "Quebra de paradigmas na reconstrução mamária imediata".
O presidente da SBCP-PB, Antônio Aracoeli, destaca que a cirurgia plástica não é um procedimento caro e que, nos dias atuais, ela se tornou bastante acessível à população, principalmente com a estabilização da economia brasileira. Ele informa que os planos de saúde já vêm custeando algumas cirurgias, assim como há um serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), mas existe dificuldade em alguns casos em razão da definição do que é doença ou o que a esteja provocando.
Na opinião de Antonio Aracoeli, a cirurgia plástica é “extremamente necessária” nos procedimentos ditos "reparadores". No entanto, o presidente da SBCP-PB reconhece que fica difícil dividir a cirurgia plástica em duas correntes, porque todo procedimento reparador tem também um pouco de estética, como também todo procedimento estético tem um pouco de reparador. “Alguns procedimentos, como tratamento de queimados, reconstrução mamária, que será um dos temas da nossa jornada, mostram a importância da cirurgia plástica na saúde das pessoas”, disse.
Por outro lado, a vaidade nem sempre é a causa de o paciente procurar um cirurgião plástico. Antonio Aracoeli alertou que não se deve simplesmente qualificar as pessoas que procuram uma cirurgia estética como "vaidosas". “A dor psíquica que é gerada pela não aceitação de um aspecto estético do seu corpo, seja em um adolescente ou numa paciente que foi mãe e gostaria de melhorar o seu corpo, é tão importante quanto a necessidade de se tratar uma úlcera no estômago. Com um agravante: a dor psíquica só passa com a cirurgia, não há medicamento para tratá-la”, afirma.
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