VIDA URBANA
Paraíba tem 1º semestre com redução de 53% nos crimes contra bancos
O percentual é um comparativo com o mesmo período de 2019, que teve 19 ataques registrados durante os seis primeiros meses do ano.
Publicado em 20/07/2020 às 18:20 | Atualizado em 21/07/2020 às 8:05
A Paraíba teve uma redução de 53% no número de crimes contra instituições bancárias, durante o primeiro semestre deste ano. O percentual é um comparativo com o mesmo período do ano passado, que teve 19 ataques registrados durante os seis primeiros meses de 2019. Em 2020, o primeiro semestre registrou apenas nove ocorrências. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (20) pelo secretário estadual de Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, durante o programa 'Fala, Governador'.
“O Estado sofreu muito com ataques a bancos nos últimos anos. No ano passado, tivemos uma significativa redução, com 53% agora em 2020, em relação ao primeiro semestre do ano. Mesmo em tempos de pandemia, a gente continua agindo forte. Tem uma força tarefa que investiga e articula estes crimes, para termos esse resultado. Os crimes contra o patrimônio continuam sendo um foco nosso”, disse.
No ano passado, o Sindicato dos Bancários da Paraíba registrou a maior redução nos casos de assaltos a bancos em nove anos. Um levantamento mostrou que o ano de 2019 teve apenas 22 ocorrências, sendo o menor registro desde 2011. O pior cenário foi em 2015, quando ocorreram 132 ocorrências, sendo 76 apenas de explosão de caixas eletrônicos.
Na participação durante o programa 'Fala, Governador', Jean Nunes ainda destacou que o combate aos crimes patrimoniais ganharam um reforço: os Sistemas de Videomonitoramento, que são controlados pelas polícias Civil e Militar. Um deles já está funcionando em período de testes e serão instalados definitivamente nos Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), que serão construídos em João Pessoa, Campina Grande e Patos.
O Sistema de Videomonitoramento será composto por 1.600 câmeras instaladas em 1.200 pontos estratégicos do Estado. A proposta é diminuir o tempo de resposta à população, em relação aos crimes, além de auxiliar o planejamento e a execução de trabalhos de prevenção e repressão qualificadas à violência.
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