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VIDA URBANA

Paraíba tem poucos nefrologistas

Pesquisa do IBGE, mostra que quantidade de nefrologistas na Paraíba é 50% inferior, em relação aos demais estados brasileiros.

Publicado em 09/03/2012 às 6:30


A Paraíba tem um nefrologista para cada 115.625 habitantes. São 32 profissionais credenciados pela Sociedade Paraibana de Nefrologia para atender a uma população de 3,7 milhões de pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A quantidade de especialistas paraibanos é quase 50% inferior em relação ao resto do Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em outros Estados, a proporção é de um médico para cada 60 mil pessoas. O presidente da SBN, Daniel Rinaldi, disse que a quantidade de nefrologistas do Brasil é menor que a encontrada em países da América Latina. “Em países como Chile e Uruguai, existem 25 médicos para um milhão de habitantes”, afirmou.

A falta de especialistas é mais uma preocupação para os nefrologistas da Paraíba. No Estado, cerca de 700 pacientes estão atualmente em tratamento contra doenças renais, segundo estimativa da Sociedade Paraibana de Nefrologia. Deste total, 330 estão em estado grave e precisam urgentemente serem submetidos a um transplante de rim. Só em João Pessoa, são 120 pacientes na fila, à espera da cirurgia. Ontem, no Dia Mundial do Rim, uma campanha educativa alertou a população sobre as formas de prevenir a patologia. Médicos se reuniram ontem na entrada do Hospital Universitário Lauro Wanderley, para explicar os perigos da doença.

Segundo a presidente da Sociedade Paraibana de Nefrologia, Gyanna Lis Albuquerque, as doenças renais aparecem principalmente em pessoas obesas, hipertensas, diabéticas, que tenham mais de 50 anos de idade e parentes já acometidos com esses problemas.

O diagnóstico é feito a partir de análise de exames de urina e de sangue, que podem identificar os sintomas da doença. “A doença renal é totalmente curável, se descoberta no início. Mesmo que não façam parte desse grupo de risco, as pessoas devem realizar regularmente os exames de sumário de urina e creatinina, que podem mostrar a dosagem de proteínas no sangue”, afirmou a médica.

Para a especialista, a pouca quantidade de nefrologistas interfere no tratamento das doenças renais, mas não no diagnóstico.

“Qualquer médico, mesmo que não seja nefrologista, pode diagnosticar um problema renal e encaminhar o paciente ao nefrologista. O tratamento é feito com sessões de diálise e, em casos mais graves, através de transplante”, destacou.

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Jornal da Paraíba

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