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VIDA URBANA

Paraibano tem medula compatível com receptor de país estrangeiro

De 2008 até este ano, cerca de 52 mil pessoas foram inscritas como doadoras voluntárias de medula óssea na Paraíba.

Publicado em 09/06/2015 às 6:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 16:54

O desejo de ajudar o próximo é um dos sentimentos que tem feito muitos paraibanos se cadastrarem como doadores de medula óssea e os incentivado a salvarem vidas. Prova disso é que, de 2008 até este ano, cerca de 52 mil pessoas foram inscritas como doadoras voluntárias de medula óssea na Paraíba, segundo dados do Hemocentro Estadual.

Na medida em que são realizados esses novos cadastros, as esperanças de quem está precisando da doação aumentam, já que a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma a cada 100 mil, de acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Nos últimos cinco meses, foram registrados quatro casos de compatibilidade entre doadores paraibanos e receptores de outros países.

O mais recente deles foi do vigilante Wagner Arruda de Souza, 33 anos, que se cadastrou como doador voluntário de medula óssea há cinco anos e ontem pela manhã foi ao Hemocentro de Campina Grande para colher uma segunda amostra de sangue, pois foi verificada uma compatibilidade com um doador estrangeiro.

Emocionado com a situação, ele conta que resolveu se cadastrar por iniciativa própria e foi surpreendido com a ligação do Redome avisado sobre a compatibilidade.

“Eu já era doador de sangue e sempre que eu chegava para fazer a doação via informações sobre o transplante de medula, então resolvi me inscrever e deu certo. Quando eu recebi a ligação pensei até que fosse um trote. Deu aquele impacto, mas depois a ficha caiu. Agora eu posso salvar uma vida”, comentou. Segundo Wagner, desde que uma afilhada sua de cinco anos foi diagnosticada com leucemia há um ano e meio ele tem conhecido de perto a realidade de quem precisa se submeter a um transplante de medula e não pensou nem duas vezes quando descobriu que poderia ajudar alguém, mesmo sem saber ainda quem será essa pessoa.

Conforme a assistente social coordenadora do setor de Medula Óssea do Hemocentro de Campina Grande, Marilana Abrantes, o país de origem do receptor só será conhecido quando a transportadora for buscar essas amostras, cerca de cinco dias. O transplante será realizado no país do receptor.

“Atitudes como a de Wagner são importantes por aumentarem as chances de cura para as pessoas que precisam do transplante. Está havendo uma conscientização muito forte por parte das pessoas com relação à doação de medula óssea. Nós fazemos o trabalho educativo em indústrias, acompanhamento familiar e campanhas nas cidades circunvizinhas, que tem tido bons resultados”, destacou a coordenadora.

A última grande mobilização aconteceu no dia 20 de maio na cidade de Aroeiras, no Agreste paraibano para ajudar a adolescente Raísa Haziel, 17 anos, portadora de Leucemia Mieloide Aguda.

Segundo Marilana, a campanha para ajudar Raísa possibilitou um aumento de mais 1.200 cadastros de doadores voluntários de medula óssea. (Especial para o JP)

PASSO A PASSO PARA SER DOADOR
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias;

- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente;

- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante;

- Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Fonte: Redome

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Jornal da Paraíba

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