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VIDA URBANA

Paraibanos perdem até meia hora no trânsito

Dados do IBGE mostram que dos 1.040.446 trabalhadores da PB, 621.377 levam de seis minutos até meia hora para sair de casa e chegar ao trabalho.

Publicado em 20/12/2012 às 6:00


Mais da metade dos trabalhadores paraibanos gastam diariamente de seis até 30 minutos para se deslocarem de casa para o trabalho. Os dados são do Censo Demográfico 2010, divulgados na manhã de ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números fazem referência à quantidade de pessoas de 10 anos ou mais de idade, que dentro do mesmo município trabalhavam fora do domicílio e retornavam do trabalho para casa todos os dias, por tempo habitual de deslocamento. A análise do IBGE não incluiu o meio de transporte usado no deslocamento até o local de trabalho.

Para efeito de estudo, o IBGE considera a faixa etária de 10 anos ou mais de idade, pesssoas com possibilidade de entrar no mercado de trabalho ou ainda uma parcela da população considerada economicamente ativa.

Do total de 1.040.446 trabalhadores no Estado, 621.377 deles levam de seis minutos até meia hora para sair de casa e chegar ao trabalho - e vice-versa, o que corresponde a 59,72% do quantitativo. Desse grupo, 135.872 são apenas de João Pessoa.

Por outro lado, a pesquisa revelou que 17,83% desses paraibanos gastam apenas até cinco minutos no trajeto casa/trabalho, somando quase 186 mil trabalhadores. Com o percentual um pouco menor (17,49 %), um grupo de 181.993 pessoas gastam entre 30 minutos e uma hora no percurso. Já 44.435 paraibanos perdem em média de uma até duas horas no descolamento, representando 4,27% das pessoas que trabalham fora de casa.

No entanto, o Censo 2010 apontou que apenas 0,69% dos trabalhadores paraibanos, que se refere a pouco mais de sete mil, gastam mais de duas horas dentro do transporte coletivo ou veículo próprio no deslocamento diário de casa para o trabalho.

Para 238.872 pessoenses que trabalham fora de casa, também mais da metade (56,88%) levam em média de seis minutos a meia hora no referido trajeto. Na capital, o segundo maior tempo gasto é de 30 minutos a meia hora, onde 67.087 (28,08%) pessoas se encaixam nesse perfil. Em seguida aparecem os 18.583 trabalhadores que só passam até cinco minutos no trânsito, o que corresponde a 7,78% do total de pessoenses.

Entre uma e duas horas gastas no percurso, estão 15.810 trabalhadores. Entretanto, apenas 1.520 levam mais de duas horas para chegar ao trabalho após sair de casa, cuja proporção não chega a um por cento.

O estudante de Engenharia de Alimentos Josimar de Souza, 26 anos, mora no Bairro das Indústrias e pega dois ônibus para chegar ao destino, que é a Universidade Federal da Paraíba. “Para tanto gasto pelo menos uma hora por dia no deslocamento. Para mim, é muito tempo gasto no trânsito”, considerou.

Para o diretor de Operações da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa, Cristiano Nóbrega, o tempo destinado ao deslocamento entre casa e local de trabalho, apresentado no Censo 2010, reflete no hábito mantido pelos pessoenses de saírem de casa sempre no mesmo horário.

“A frota veicular de João Pessoa aumenta diariamente e isso favorece aos congestionamentos, que são causados principalmente pelos motoristas que mantêm o costume de sair de casa sempre nos mesmos horários, que chamamos de 'pico', ou seja, faltando 30 ou 20 minutos para começar o horário de trabalho. Tudo isso reflete no tempo gasto durante o percurso, pois com mais veículos nas vias, o pessoense levará mais tempo para chegar ao trabalho”, avaliou.

Outra causa apontada por Cristiano Nóbrega são as vias utilizadas pelos motoristas, onde “além de todos quererem sair no mesmo horário, realizam o mesmo percurso, não buscando vias alternativas”.

Sobre o pequeno grupo de pessoas que levam mais de duas horas para sair de casa e chegar ao trabalho, Cristiano Nóbrega observou que provavelmente são pessoas que devem residir em locais distantes de onde trabalham. “Possa ser casa e trabalho em pontos extremos e com pouca oferta de ônibus”, pontuou.

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Jornal da Paraíba

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