VIDA URBANA
Paralisação deixa estudantes de escolas particulares sem aulas
Esta paralisação estava prevista no calendário das escolas particulares e não ocasiona prejuízo ao ano letivo.
Publicado em 27/03/2015 às 8:13
As escolas particulares da Paraíba, menos as da cidade de Campina Grande, paralisam suas atividades nesta sexta-feira (26). Aproximadamente 650 escolas particulares no estado não terão aulas. A data é utilizada para que os professores discutam a proposta de índices de reajustes salariais.
De acordo com a secretária executiva do Sinteenp-PB, Marina Pinheiro, esta paralisação estava prevista no calendário das escolas particulares e não ocasiona prejuízo ao ano letivo. Em Campina Grande, as aulas acontecem normalmente, uma vez que as escolas da rede privada fazem parte de outro sindicato e a previsão de paralisação é para o dia 30 de abril.
Os funcionários irão participar da assembleia geral da categoria, que será realizada a partir das 14h no auditório do Sesi, no Centro de João Pessoa. Entre os vários temas que serão debatidos na assembleia, o principal é a campanha salarial de 2015. A classe pede o reajuste com base no piso nacional, que é de 13%.
Nas próximas segunda (30) e terça-feira (31) está programada também uma paralisação dos professores e demais servidores da educação do Estado. A classe reivindica a implantação do reajuste de 13,01%, concedido pelo Governo Federal. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação da Paraíba (Sintep), o Governo Estadual concedeu um aumento de 4,5% em janeiro e outros 4,5% em outubro - o que fica abaixo do índice nacional, que implementou um piso de R$ 1.917,78. Na paraíba, esse valor é de R$ 1.525. Caso a reivindicação não seja atendida, as categorias podem deflagrar greve pro tempo indeterminado.
Rede municipal da capital
Os servidores da rede municipal de educação estão paralisados desde a última segunda-feira (16). A greve já vai completar duas semanas sem perspectiva de retomada das atividades. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do município (Sintem) cobra, além de outras questões, 16% de reajuste salarial da prefeitura - que, por sua vez, ofereceu um reajuste de 3%. A greve que engloba mais de 8.500 profissionais e afeta 60 mil alunos.
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