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VIDA URBANA

Parte de casarão antigo desmorona

Desmoronamento de parte do casarão causou transtornos no Centro Histórico; poste foi atingido pelos escombros e área foi interditada.

Publicado em 25/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 11:05

Má conservação, período chuvoso e ventos fortes podem ter sido as causas para o desabamento de parte da estrutura de um antigo casarão, localizado na Rua da Areia, no Centro Histórico de João Pessoa, durante a madrugada de ontem, segundo a Defesa Civil Municipal. Não houve vítimas. No início da manhã, a área do entorno foi isolada para evitar novos acidentes entre pedestres e motoristas, e para fazer os reparos na rede elétrica, já que um poste foi atingindo pelos escombros e também caiu.

As intervenções causaram transtornos para quem trabalha, mora ou passa pelo local.

O imóvel já havia sido interditado no último dia 15 de junho, quando parte da fachada caiu. O prédio é privado, mas segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Francisco Noé Estrela, apesar disso, a Prefeitura realizou ações para evitar maiores problemas para a população. “Damos toda a assistência a este incidente, que certamente foi resultado do precário estado de conservação, somado às frequentes ocorrências de chuva e ventos mais fortes, pois os vãos vagos sofrem pressão com o vento. O imóvel já tinha rachaduras e tudo isso contribuiu para que isso acontecesse”, declarou.

Segundo Noé Estrela, o proprietário do imóvel reside em Recife (Pernambuco), mas já foi contato. “Ele estava em um processo de venda do prédio, mas acabou o abandonando e ficou nas condições que vemos. O dono já tinha sido notificado várias vezes sobre a precariedade do prédio antes de ocorrer o desabamento. Neste tipo de caso, a Defesa Civil notifica até que elas se tornem multas. Uma intervenção mais contundente só acontece quando essas multas se acumulam em dívidas que obriguem o dono a pagá-las com o repasse da propriedade do imóvel para o poder público”, acrescentou.

A Defesa Civil isolou a área para que outras equipes da prefeitura executassem as atividades emergenciais necessárias, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), que fez o escoramento da estrutura que resistiu à queda, e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), que com, o auxílio de uma retroescavadeira e três caçambas, fez a remoção dos entulhos.

O comerciante Beto Melo, que possui um bar na rua Henrique Siqueira, na lateral do prédio que ficou interditada, disse que já previa que o desabamento ocorresse e fazia questão de orientar quem passava a pé pelo local. “Eu sempre dizia aos pedestres que não passassem pela calçada porque a estrutura poderia cair e eles se machucarem. Por sorte, aconteceu em um horário que não tinha movimento”, declarou.

Uma equipe da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) também esteve no local orientando os motoristas, pois quem vinha da rua Elpídio Alves da Cruz (Baixo Róger) em direção ao Centro precisou desviar pela Praça da Socic e seguir pelo 'Beco do Milagre' para sair na Rua da Areia e, então, pegar o acesso para a Rua Cardoso Vieira e João Suassuna.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado, mas, apesar do susto, ninguém ficou ferido ou precisou de atendimento. (Colaborou Secy Braz)

O QUE DIZ A COPAC

De acordo com o titular da Coordenadoria do Patrimônio Cultural (Copac), Fernando Milanez Neto, há cerca de um mês já tinha caído uma pequena parte do imóvel, todavia o Iphan notificou o proprietário para que ele tomasse as providências necessárias, como também a Defesa Civil foi acionada para que tomasse as providências relativas à segurança do local. Segundo a Copac, o órgão está aguardando um relatório da Defesa Civil o qual discriminará a quantidade de imóveis do Centro Histórico de João Pessoa que estão em situação de risco.

O titular da Copac afirmou ainda que 90% dos prédios do Centro de Histórico de João Pessoa são de particulares. “Nesse caso específico, há um mês, caiu parte do imóvel. Ficou a cargo do Iphan notificar o proprietário e a segurança do local ficou a encargo da Defesa Civil. Estávamos esperando uma resposta do proprietário quando caiu outra parte do imóvel. Estamos tomando as medidas cabíveis para que outros casos não ocorram novamente. Será realizada encosta no local para que não venha a cair o restante da estrutura”, esclareceu.

IPHAN NÃO COMENTA SOBRE O ASSUNTO

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou entrar em contato, por telefone, durante todo o dia de ontem, com o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Paraíba, Cláudio Nogueira, para que ele comentasse sobre os casarões localizados no Centro Histórico de João Pessoa. No entanto, nas várias ligações feitas para a sede do Iphan, fomos informados que o mesmo encontrava-se em reunião e não poderia atender os telefonemas.

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Jornal da Paraíba

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