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VIDA URBANA

Parto humanizado vem atraindo número cada vez maior de mulheres

Na Paraíba, em quatro anos foram realizados 114.586 partos normais, que equivalem a 54,11% de um total de 211.755 procedimentos, diz SES

Publicado em 06/09/2015 às 9:00

O toque e o cheiro característicos do primeiro contato pele a pele entre a mãe e o bebê como frutos de um processo que respeita as decisões da mulher, tornando-a protagonista na hora do parto. É fundamentado nesse princípio que a humanização no instante do nascimento vem ganhando força entre as mulheres que desejam vivenciar integralmente essa experiência com seus filhos. Na Paraíba, de 2010 até o ano passado foram realizados 114.586 partos normais, que equivalem a 54,11% de um total de 211.755 procedimentos, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para serem tratadas com mais dignidade durante esse instante que é único em suas vidas, muitas mulheres têm optado pela humanização do parto.

Foi pensando nisso que a professora Patrícia Chagas, 27 anos, escolheu dar à luz a sua primeira filha da maneira mais natural possível. Sem intervenções cirúrgicas, Alice nasceu às 3h do dia 8 de março deste ano em um hospital particular de Campina Grande, da forma como Patrícia havia planejado. O trabalho de parto começou quando ela estava em casa e foi finalizado já no hospital, onde ela pode tomar banho quente, se movimentar e escolher a posição que se sentia mais confortável para trazer sua filha ao mundo. “Eu pari agachada, verdadeiramente livre. Tudo foi do jeito que eu queria. Depois que vivenciei essa experiência, fiz disso a minha luta”, comentou.

Patrícia comenta que no início da gravidez encontrou muitas barreiras. O médico que estava acompanhado sua gestação já tinha recomendado a cesariana, mas não era isso o que ela havia escolhido. “Eu queria ter meu filho normal e fui procurar ajuda para ter minha vontade respeitada. Os médicos não queriam aceitar me acompanhar porque minha gravidez já estava avançada, mas acabei encontrando uma médica que me deu apoio. Não é fácil querer lutar por algo tão natural, mas consegui ser protagonista do meu parto. Minha irmã e meu marido participaram comigo desse momento e as poucas intervenções que tiveram foram escolhidas por mim”, destacou.

Grávida de 3 meses, Marília Brito, 27 anos, sempre teve curiosidade sobre as questões que envolvem o parto humanizado e ao engravidar começou a buscar mais informações sobre o assunto. Ela ainda não sabe qual o sexo do bebê, mas todos os dias imagina como será o instante do nascimento dele. “Eu já lia muito sobre humanização do parto e quando engravidei fui me aprofundar mais. Espero que o meu seja o mais humanizado possível, com o mínimo de intervenções. Mesmo que seja necessário fazer uma cesariana, quero que as minhas decisões sejam respeitadas”, pontuou.

Segundo a médica obstetra Cláudia Bianka Manhães, escolher pelo parto normal só traz benefícios para a saúde da mulher, fazendo-se necessária a intervenção de uma cesariana apenas em último caso. “A mulher foi feita para parir e o parto normal faz parte da sua natureza. Uma cesariana desnecessária arrisca a sua vida aumentando as chances da paciente ter uma infecção ou até mesmo uma hemorragia. Todas as pacientes devem ser tratadas com humanidade respeitando os corpos de cada uma delas. Só devemos intervir quando realmente for preciso”, explicou. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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