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VIDA URBANA

Pastor de 35 anos é preso suspeito de pedofilia em Bayeux

Vítimas diziam que após os atos, pastor ajoelhava e rezava pedindo perdão.

Publicado em 05/10/2016 às 12:48

Um pastor de 35 anos de uma igreja no bairro de São Bento, em Bayeux, foi preso na sua própria casa, no mesmo bairro, na manhã desta quarta-feira (5), suspeito de manter relações sexuais com menores de idade, o que caracteriza o crime de pedofilia. Segundo as vítimas, após os atos libidinosos o pastor chegava a se ajoelhar e orar para que fosse perdoado. O pastor afirma que sofre com problemas mentais. Conforme a polícia, até o momento duas vítimas foram confirmadas.

Segundo o delegado Diego Garcia, da 5ª Delegacia Distrital, responsável pelo caso, o que mais chamou atenção durante as investigações foi o fato de haver "uma verdadeira conivência por parte dos membros da comunidade religiosa com as práticas do pastor". O religioso foi identificado como Jefferson Batista de Amorim, e é membro da Assembleia de Deus - Terra de Canãa, localizada no bairro de São Bento, em Bayeux. Ainda conforme o delegado, ele vai ser indiciado por estupro de vulnerável, porém, com o avanço das investigações podem ser identificados novos crimes.

Para atrair as crianças, segundo o delegado Garcia, o suspeito se aproveitava de sua posição de pastor na comunidade. "Ele não oferecia dinheiro e nem usava de violência física. Ele era o pastor e isso fazia com que os adolescentes fossem até a casa dele, que fica na rua de trás da igreja", informou o delegado. Os atos eram praticados na casa do pastor, que morava em uma rua atrás da igreja.

Segundo familiares da vítimas, o pastor mantinha relações sexuais preferencialmente com adolescentes entre 13 e 15 anos do sexo masculino. Até a manhã desta quarta-feira (5) duas vítimas foram confirmadas, e um terceiro adolescente vai ser ouvido na tarde de hoje.

Em sua defesa, o pastor alega ter problemas mentais, fato que foi levantado também por sua irmã, que segundo o delegado Garcia, levou documentos que comprovariam a deficiência mental para a polícia. "Ele era deficiente mental para realizar os crimes, mas era pastor de uma igreja", ironizou o delegado.

No momento da prisão, ele estava com uma menina de 10 anos na casa, mas não foi confirmado o abuso contra ela. Segundo o pastor, a jovem é sua sobrinha. A garota foi encaminhada para realização de exames periciais. O pastor vai ser interrogado e encaminhado para a Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa. Já os menores, estão sendo acompanhados pelo Conselho Tutelar.

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Jornal da Paraíba

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