VIDA URBANA
Pastoral atua desde a década de 80
Pastoral Carcerária conta com o apoio de voluntários que prestam assistência social, jurídica e religiosa aos encarcerados do Serrotão.
Publicado em 01/04/2012 às 15:00
A Pastoral Carcerária em Campina Grande teve início na década de 1980, sob iniciativa da irmã Martinha, do Instituto Damas, prestando assistência ao antigo presídio do Monte Santo. Em 1996 passou a ser coordenada pela Diocese e hoje conta com o apoio de voluntários que prestam assistência social, jurídica e religiosa aos encarcerados nas unidades penitenciárias masculina e feminina do complexo do Serrotão e em mais 16 cidades na região do Agreste paraibano.
Com o objetivo de ressocialização dos presos, os voluntários da Pastoral levam ânimo e esperança, através da visitação e conversa com os detentos. O grupo interage com os apenados e procura resolver questões externas, como movimentação processual com o auxílio do advogado voluntário do grupo e visitação às famílias, além da arrecadação de roupas, calçados e objetos de higiene pessoal, toalhas e roupas de cama, para serem doados aos apenados.
Em casos mais graves de atendimento médico, onde o posto de saúde da penitenciária não tem capacidade de resolver, a Pastoral Carcerária encaminha, sob ordem e acompanhamento judicial, os detentos para tratamento. Os serviços são prestados nos presídios do Serrotão, na ala Feminina e na penitenciária Padrão (Máxima). As visitas acontecem sempre às quintas-feiras no presídio Feminino e aos domingos na penitenciária Padrão e no presídio do Serrotão.
De acordo com a vice-coordenadora do projeto em Campina Grande, Josefa Cassemiro de Araújo, a ação busca amenizar o sofrimento das famílias dos detentos e amenizar as necessidades sofridas. “Este movimento preenche as nossas vidas. Muitas vezes deixamos nossas casas para estar com os detentos. Eles compartilham o sofrimento e os problemas que enfrentam na sociedade e nós levamos a eles orientação, conforto e esperança”, comentou a comerciária, que é voluntária da Pastoral há 16 anos.
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