VIDA URBANA
Pastoral da Criança atua em 218 cidades da Paraíba
Para reduzir a mortalidade infantil, voluntários realizam ações sociais em comunidades carentes.
Publicado em 14/10/2012 às 6:00
Para reduzir a mortalidade infantil, voluntários da Pastoral da Criança, uma entidade não governamental ligada à Igreja Católica, realizam há mais de 25 anos ações sociais em comunidades carentes. Os trabalhos são realizados em 218 dos 223 municípios paraibanos e beneficiam 50 mil crianças. Destas, nove mil moram nas regiões do Litoral e do Brejo e vivem em extrema pobreza.
Elas vivem em 267 comunidades atendidas, instaladas na capital e em 34 municípios, que enfrentam diariamente sérias dificuldades para se alimentar. Uma dessas comunidades atendidas é a Padre Hildon Bandeira, onde a pequena Vitória mora. O crescimento da menina é acompanhado de perto pela coordenadora Paroquial do Santuário de São Judas Tadeu, na Torre, Edna Maria Rodrigues de Almeida.
“Nosso trabalho é acompanhar o crescimento das crianças para reduzir o risco de mortalidade. O nosso foco é combater a desnutrição, que, graças a Deus, está diminuindo na Paraíba. De 247 crianças atendidas em apenas duas comunidades, há só duas desnutridas”, disse.
Edna Maria Rodrigues de Almeida explica que as crianças começam a ser assistidas desde a fase da gestação. Os voluntários visitam as localidades para orientar as gestantes.
“Procuramos saber se os exames de pré-natal estão em dia, se a alimentação está de qualidade e se houve algum problema na saúde. Quando as crianças nascem, procuramos orientar as mães sobre a necessidade de manter a amamentação até os seis meses de vida do bebê. Também verificamos se as vacinas da criança estão atualizadas”, completa.
Só em João Pessoa, há 1.696 voluntários que, uma vez por mês, visitam as comunidades carentes para acompanhar o crescimento das crianças. Nas situações em que houver a constatação de que a criança está desnutrida, os voluntários fornecem a multimistura, que é um complemento alimentar rico em vitaminas que ajuda no ganho de peso. No entanto, o material não vem sendo utilizado, devido à queda nos índices de desnutrição infantil. “Usamos muito essa multimistura nos anos de 90. Agora, o problema que detectamos é a obesidade", destaca a coordenadora.
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