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VIDA URBANA

PB: anemia mata 122 pessoas

Dados da Secretaria Estadual de Saúde revela redução no número de mortes ocasionadas pela doença; maior número de casos aconteceu em 2008.

Publicado em 15/02/2013 às 6:00


Nos últimos 13 anos, 1.947 pessoas morreram por causa da anemia na Paraíba, no período de 1999 a 2012. Apesar de no ano inicial de contabilização dos óbitos terem sido registrado 90 casos e no ano passado 122, os dados revelam uma redução nas mortes por anemia. Os números são da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O maior número de óbitos por anemia na Paraíba ocorreu em 2008, quando foi registrado 208 ocorrências. Desde então, foi observado que os números vêm reduzindo gradativamente, já que em 2009 ocorreram 141 mortes, em 2010 foram 134 e assim por diante, chegando a 122 casos no ano passado.

Segundo a SES, as ações promovidas em prol do controle da doença, bem como da redução de mortalidade, são de responsabilidade dos municípios, já que a anemia é tratada pela atenção básica.

De acordo com a hematologista, especialista que trata das doenças do sangue, Eloisa Cartaxo Eloy Fialho, a anemia é quando a quantidade de hemoglobina – proteína que carrega o oxigênio para os tecidos – está abaixo dos níveis considerados normais (para mulheres abaixo de 12 gramas por decilitro(g/dl), para homens abaixo de 13g/dl e para crianças abaixo de 11g/dl). No entanto, as anemias são normalmente benignas e podem ser tratadas com a reposição de ferro e vitaminas.

Para a especialista, embora a causa mais comum de anemia se dê pela carência de ferro no sangue, também conhecida como anemia ferropriva, identificar a causa da doença, como sangramentos e distúrbio intestinal, é um fator importante e deve ser considerado para o tratamento da anemia, que não deve ser feito apenas com a reposição do ferro.

“Na grande maioria dos casos, há uma perda de ferro que o indivíduo não consegue repor porque a quantidade de ferro ingerida não consegue suprir a perda, causada por sangramentos do trato gastrointestinal e em fluxos intensos durante a menstruação, por exemplo. Assim, ocorre um déficit no balanço entre o ferro ingerido e o ferro que está sendo 'perdido', sem que a pessoa perceba”, explicou.

Segundo Eloisa Eloy, a anemia ferropriva se instala de forma muito lenta. Em virtude disso, o organismo também se adapta lentamente a conviver com ela. “Por isso, se em algum exame de rotina a anemia for detectada, mesmo que de pouca soma, deve-se procurar um médico para que uma pesquisa básica possa ser feita e o tratamento iniciado em menor espaço de tempo possível, para que a anemia não se torne muito intensa”, orientou.

TRATAMENTO
Conforme a hematologista, o sulfato ferroso e o ácido fólico, usados no tratamento da anemia, podem ser gratuitamente adquiridos nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) distribuídas em todos os municípios da Paraíba para o tratamento da doença, e isso tem contribuído para a redução de mortalidade.

A estudante Ingrid Rocha, 26 anos, precisou tomar os medicamentos durante a gravidez para repor a quantidade de ferro no organismo e conta que os conseguiu com facilidade no posto de UBSF próximo de onde mora, no bairro José Américo, em João Pessoa. “Não há dificuldade, basta ir no posto em que a pessoa é cadastrada e solicitar o medicamento que é prontamente entregue”, afirmou.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, existem 180 equipes de Saúde da Família em 110 UBSFs, distribuídos nos cinco distritos sanitários de João Pessoa. Ainda conforme a assessoria, além da distribuição dos medicamentos para o tratamento da anemia, a Secretaria também disponibiliza equipes de profissionais especializados que fazem todo o acompanhamento dos pacientes nas UBSFs e nos Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais), onde também há atendimento nutricional.

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Jornal da Paraíba

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