VIDA URBANA
PB começa vacinação contra febre aftosa
Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura pretende vacinar 1,8 milhão de animais, entre bovinos e búfalos, até o dia 30 de novembro.
Publicado em 31/10/2011 às 9:26
O Governo da Paraíba começa nesta segunda-feira (31) a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. A Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pesca estima vacinar 1,2 milhão de cabeças de bovinos e 1,6 mil cabeças de bubalinos (búfalos) até o dia 30 de novembro. De acordo com o secretário Marenilson Batista, a primeira etapa realizada em maio atingiu o recorde. Desta vez, o órgão pretende vacinar 100% do rebanho, para evitar a ameaça de disseminação da doença no estado.
O objetivo é fazer com que o rebanho paraibano atenda às condições exigidas pelo Sistema de Defesa Agropecuária e o Estado possa pleitear ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a mudança de status para zona livre de aftosa já no próximo ano. A Paraíba é considerada área de risco médio de febre aftosa, de acordo com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
Segundo a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa da Sedap, Daniela Godoy Coutinho, a secretaria está mobilizando todos os servidores para atuar nos 223 municípios paraibanos.
"As Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal, os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária, a Emater e entidades da iniciativa privada estão sendo convocados pela Sedap para ajudar na conscientização dos produtores rurais sobre a necessidade de vacinar todos os animais da propriedade, mesmo naquelas que tenham poucas cabeças”, disse o secretário Marenilson.
Segundo Marenilson Batista, os proprietários que não vacinarem seus animais estarão sujeitos a multa de R$ 161,55 por cabeça. E, por não declarar, a multa sobe para R$ 323,10, por animal. Após o período de vacinação e de comprovação das vacinas, fiscais da secretaria visitarão propriedades que não cumprirem o prazo, vacinando compulsoriamente os animais e aplicando as multas.
"O nosso objetivo não é punir, somos parceiros dos produtores rurais, mas vamos cumprir a lei”, frisou o secretário.
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