VIDA URBANA
PB é 3º em casos de agressão de adolescentes por parentes
Dados são do IBGE e levam em conta agressões sofridas apenas por jovens matriculados no 9º do Nível Fundamental.
Publicado em 28/08/2016 às 15:14
A Paraíba é o 3º estado da Região Nordeste com maior número de casos de agressões contra estudantes causadas por parentes. O número é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta semana. De acordo com os dados, 14,5% dos ouvidos disseram ter sido agredidos por algum familiar adulto. O levantamento leva em conta apenas adolescentes matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental.
A pesquisa do IBGE, que usa como amostra o ano de 2015, levanta vários pontos relativos à saúde dos jovens e adolescentes em idade escolar. Além do uso de drogas, traz também sexualidade, alimentação, brigas, acidentes de trânsito, bullying, relação com próprio corpo, violência, entre outros. Na Paraíba, o questionário foi aplicado em 68 escolas de João Pessoa e 79 de outras cidades e, respectivamente, responderam 2.423 alunos na primeira região e 2.381 nas demais.
Segundo o levantamento, os casos de agressão contra adolescentes por parte de familiares são mais comuns entre as meninas. Entre as ouvidas, 15,2% disseram ter passado pela situação, enquanto entre os meninos o índice é de 13,6%. Quando separadas por tipos de escola, existem mais vítimas na rede pública (14,9%), que na privada (12,5%).
O dado é referente aos casos de agressão ocorridos apenas nos 30 dias anteriores à aplicação da pesquisa. A taxa de 14,5 % apresentada pela Paraíba só a deixa atrás de Pernambuco, com 18%; e Bahia, que tem 15%. O número paraibano, inclusive, é superior ao regional (14,2%) e exatamente igual ao nacional.
A pesquisa também mostra que em casos de agressão de forma geral, independente do grau de parentesco com o agressor, a Paraíba mais uma vez está em terceiro na região Nordeste. O estado registrou um índice ainda maior, 16,7%, ficando atrás de novo de Pernambuco (18,7%) e do Ceará (17,1%).
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