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VIDA URBANA

PB oferece atendimento contra o tabagismo

Ação conjunta entre diversos órgãos da saúde promoveram uma manhã de orientações e serviços, em Campina Grande.

Publicado em 31/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 16:11

O tabagismo é uma doença que causa dependência química, comportamental e psicológica, e que para ser curada, precisa que o primeiro passo seja o do próprio dependente.

Quem não fuma mais contou que a qualidade de vida é incomparável, mas que é difícil sair da zona de conforto. Para quem procura essa melhora, existem serviços oferecidos na Atenção Básica, em 196 municípios paraibanos. Ontem uma ação conjunta entre diversos órgãos da saúde promoveram uma manhã de orientações e serviços, em Campina Grande, como referência ao Dia Mundial sem Tabaco, que é celebrado hoje.

O principal estímulo da aposentada Maria de Fátima da Silva, 69 anos, foi o nascimento da filha. Ela contou que fumou durante 20 anos, iniciando aos 12 anos de idade. “Eu acendia o cigarro para os outros e foi assim que comecei a fumar.

Naquela época era moda e muitos jovens fumavam, mas depois do nascimento da minha filha, achei que esse vício iria acabar atrapalhando a sua saúde e decidi parar”, contou.

Conforme a cardiologista e representante da Sociedade Paraibana de Cardiologia, Ana Cláudia Lucena, o tabagismo é um dos fatores mais agravantes e isoladamente, causadores de morte no Brasil. “Ele não só causa doenças pulmonares, inclusive o câncer de pulmão, mas está aliado também a doenças cardiovasculares, como o infarto e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O tabagismo é considerada uma doença e deve ser encarada para um tratamento, muitas vezes farmacológico.

Mas este não deve ser feito pensando apenas na cura da dependência química e sim também no fato de que existe uma dependência comportamental e psicológica”, informou.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Gerlane Carvalho, a orientação é essencial.

“Com a expansão dos serviços para a Atenção Básica, hoje está mais fácil para os fumantes tentarem um tratamento. Na Paraíba, 196 municípios já oferecem os serviços através de unidades básicas de saúde. Isso é feito inicialmente através de encontros entre pessoas fumantes, que são esclarecidas e passam a receber um tratamento adequado para o seu caso”, explicou.

Em Campina Grande, segundo informações da coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo, da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Gentil, desde 2002, quando foi iniciado o trabalho na cidade, até o ano passado, participaram do serviço 589 pessoas, sendo que 396 pararam de fumar e 193 desistiram da assistência.

A ação realizada ontem aconteceu na praça da Bandeira, onde foram disponibilizados testes para verificar o teor de nicotina, verificação da pressão, exames de glicose, além de orientação.

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Jornal da Paraíba

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