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VIDA URBANA

PB perde 1,6 mil leitos do SUS em hospitais

Quantidade de leitos mantidos pelo SUS no Estado caiu de 9.810 vagas em outubro de 2005 para 8.196 em julho de 2013, diz CFM. 

Publicado em 04/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:05

No período de quase 8 anos, a Paraíba perdeu o total de 1.614 leitos mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A quantidade saiu de 9.810 vagas em outubro de 2005 para 8.196 em julho de 2013. A redução atingiu o percentual de 16,46%. Foi o terceiro maior do Nordeste, atrás apenas de Sergipe (18,17%) e Maranhão (16,58%).

As informações fazem parte de um levantamento divulgado ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O estudo usou dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, sistema mantido pelo Ministério da Saúde, e constatou que a redução de leitos ocorreu na maior parte do país. No Nordeste, apenas o Ceará não foi atingido pelo problema.

Ao contrário do que ocorreu no resto da região, a localidade conseguiu aumentar o número de leitos, saindo de 15.672 vagas em 2005 para 15.742. Foram 70 novas unidades a mais, representando um percentual de 0,44%.

Apesar da queda registrada na Paraíba, João Pessoa não foi prejudicada. Em outubro de 2005, a cidade possuía 2.524 vagas disponíveis pelo SUS. Oito anos depois, o total é 2.549. O acréscimo foi de 25 leitos.

Para o presidente da Associação Paraibana de Hospitais, médico cardiologista Francisco José Santiago Brito Pereira, a situação é reflexo da falta de investimentos no setor da saúde. Ele explica que a redução de leitos começou a se agravar em 2010.

“Até essa época, 80% da assistência do SUS era realizada através de hospitais privados e filantrópicos credenciados. Mas essas instituições entraram em crise e muitas fecharam as portas, porque os repasses do SUS são defasados. Faz 15 anos que o governo não reajusta a tabela”, lamenta.

Ainda de acordo com o especialista, muitos dos leitos desativados na Paraíba estavam disponíveis em hospitais que deixaram de funcionar. Entre essas instituições, estão o Prontocor, que era especializado em atendimento cardiovascular; o Santa Paula e o Hospital Infantil de Santa Rita.

“O governo federal tem investido muito na assistência básica de saúde, mas tem esquecido da assistência de alta complexidade, que é oferecida em hospitais”, lamenta Pereira.

Sem contato

A reportagem procurou a Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde pra comentar o assunto, mas não obteve êxito.

Os contatos foram feitos através de ligações telefônicas e de emails enviados às assessorias de imprensa dos órgãos. No entanto, até o fechamento dessa edição, os setores não se pronunciaram.

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Jornal da Paraíba

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