icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

PB precisa de mais delegacias

Integrantes de CPMI pedem mais delegacias especializadas em crimes contra a mulher na Paraíba.

Publicado em 15/09/2012 às 6:00


Em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa da Paraíba, em João Pessoa, na tarde de ontem, integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investigam a violência contra as mulheres pediram mais delegacias e promotorias especializadas em crimes contra a mulher na Paraíba. Elas exigiram ainda rigor no julgamento dos acusados de estupro coletivo, na cidade de Queimadas, no Agreste Paraibano.

A presidente da CPMI, Jô Morais (PcdoB-MG), afirmou que é preocupante o índice de violência contra a mulher na Paraíba, que segundo o Mapa da Violência, coloca o Estado em 7º lugar entre as Unidades da Federação, com uma média é 6,6 assassinatos por 100 mil habitantes, enquanto no país a média é de 4,4.

Em relação à estrutura para enfrentamento da violência contra a mulher, a presidente da comissão falou das carências.

“Solicitamos ao governador do Estado que ele tenha como meta a criação de mais quatro delegacias especializadas e que neste período de transição crie núcleos especializados nas delegacias para atender a mulher vítima de violência”, afirmou Jô Morais.

Durante a audiência, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Claúdio Lima, foi intimado a encaminhar no prazo máximo de sete dias (a contar de ontem) as respostas sobre as ações e medidas que o governo está tomando para combater a violência de gênero. O secretário explicou, contudo, que não há um plano de enfrentamento à violência contra mulher no Estado, mas que exige rigor na apuração dos crimes.

A CPMI recebeu depoimentos de mães que perderam as filhas na Paraíba. Um dos momentos comoventes ocorreu quando Hipernestre Carneiro, mãe de Aryane Thaís (assassinada em 2010 quando tinha 23 anos), convocou as mulheres vítimas de assassinato na Paraíba para participarem da sessão. As mães das vítimas permaneceram em pé, à espera das filhas, em seguida Hipernestre Carneiro anunciou: “mães que aguardam as filhas chegarem podem sentar porque elas não vão chegar. Elas foram brutalmente assassinadas pelo marido, namorado, noivo ou companheiro e não vão voltar”, lamentou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp